AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, reuniu-se hoje, 10 de Janeiro, com os representantes da Federação Agrícola dos Açores com objectivo de articular a realização de um conjunto de acções de informação e sensibilização ambiental, direccionadas à actividade agro-pecuária.
O secretário Regional com a tutela do Ambiente, adianta o Executivo açoriano em nota de imprensa, justificou que “esta iniciativa tem como objectivos contribuir para a melhoria do desempenho ambiental das explorações pecuárias da região, reduzir a poluição dos recursos hídricos e do solo resultante da actividade e funcionamento do sector e contribuir para o bem-estar das populações, sensibilizando para questões relevantes como, por exemplo, as descargas de efluentes pecuários para linhas de água, o abandono de resíduos agrícolas e a aplicação inadequada de produtos fitofarmacêuticos”.
40 sessões
O secretário Regional referiu que “as acções serão promovidas ao longo de 2023 pela Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, em colaboração com a Inspecção Regional do Ambiente, numa lógica de proximidade e com a maior abrangência possível”.
“Pretende-se disponibilizar estas acções de informação e sensibilização ambiental directamente aos agricultores, com a realização de cerca de 40 sessões, em todos os concelhos da região, envolvendo, para o efeito, as associações e cooperativas agrícolas e contando, naturalmente, com a prestimosa colaboração dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das várias ilhas”, continuou o governante.
Alonso Miguel afirmou ainda que a “agricultura é um sector fundamental para o desenvolvimento socioeconómico da região”.
E concretizou que “nesse sentido, entendemos ser da maior importância poder dar mais este contributo, de forma pedagógica e preventiva, para a melhoria do funcionamento das explorações, reduzindo os impactos ambientais derivados da actividade agropecuária, através da sensibilização e informação dos agricultores relativamente às principais infracções comunicadas à Inspecção Regional do Ambiente”.
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