A Câmara Municipal de Celorico de Basto celebrou o Dia da Floresta Autóctone com a plantação de duas árvores em cada centro escolar do concelho. Apesar de oficialmente o Dia da Floresta Autóctone ser celebrado a 23 de Novembro, a celebração do mesmo, por condições meteorológicas adversas, foi efectivada durante o dia de 28 e 29 de Novembro, e constou da plantação de um azevinho e um carvalho português.
“Duas árvores originárias deste território. A plantação na escola teve como objectivo principal dar a conhecer às crianças o que são árvores autóctones e a importância da sua preservação”, refere a autarquia em nota de imprensa.
“Estas campanhas têm um objectivo principal muito importante, dar aos nossos jovens a oportunidade de conhecer o que é do nosso território, e o que deve ser feito para o preservar. Ainda este ano um grande incêndio rural destruiu a grande mancha de azevinho que existia neste concelho, na freguesia de S. Clemente. Apesar de termos um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios que procura evitar este tipo de flagelos, só com a colaboração de todos é que será possível preservar dignamente o ambiente em que vivemos, a nossa natureza” disse o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, aquando da plantação das árvores no centro Escolar da sede de concelho.
Esta é uma iniciativa que integra o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, acrescenta a mesma nota.
Antes da plantação das árvores, as crianças foram informadas pelo técnico do Gabinete Técnico Florestal do Município, Luís Sousa, que observou que “potenciar este conhecimento é sensibilizar para a preservação. Sabiam que o azevinho é uma árvore ou arbusto em vias de extinção? Significa que temos poucas árvores e em risco de desaparecerem. Por isso, temos que evitar cortá-las. O Azevinho é uma planta que cresce muito devagarinho e que pode viver até aos 500anos. O Carvalho Português cresce entre 15 a 20m, tem folha caduca, (que se desprende da árvore) e a sua madeira tem um elevado poder calorífico, sendo por isso utilizada para lenha e carvão, esta árvore também pode viver 500 anos”.
A plantação esteve a cargo do presidente da Câmara Municipal e da vereadora da Educação, Maria José Marinho. No final da plantação, todas as crianças receberam um separador de livros com toda a informação sobre a floresta autóctone e as duas árvores plantadas.
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