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Laboratório de Química da ACOS assinala 10 anos a reforçar equipa para dar resposta ao aumento dos pedidos de análises de azeitona

O Laboratório de Química da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, que este ano assinala os seus 10 anos de funcionamento, reforçou esta semana a sua equipa para dar resposta ao aumento dos pedidos de análises de azeitona.

“A campanha da colheita da azeitona está a começar e, para uma eficiente gestão da qualidade, é importante determinar o momento óptimo para a apanha”, refere o departamento de comunicação da ACOS, que entrevistou a responsável pelo Laboratório, Helena Monteiro.

E realça que “esta é apenas uma das várias análises feitas pelo Laboratório de Química da ACOS que, a funcionar desde 2012, foi o primeiro laboratório a ser acreditado no nosso País para análises de azeitona e de bagaço de azeitona. Surgiu com características únicas em Portugal e tem vindo, ano após ano, a aumentar o número de amostras, de clientes e de novos métodos de análise”.

A fiabilidade dos métodos e a competência técnica dos recursos humanos do laboratório são validados regularmente por auditores externos e por ensaios inter-laboratoriais a nível internacional. Recebe amostras de azeitona, azeite, bagaço de azeitona e óleo de bagaço de azeitona provenientes de todo o País.

É muito procurado para análises ao azeite para comercialização, designadamente para o Brasil, um mercado de exportação exigente. Está, em 2022, a assinalar 10 anos de funcionamento na perspectiva de continuar a alargar os reconhecimentos oficiais e a aumentar os métodos de análises ao azeite.

Para conhecer um pouco melhor o percurso do Laboratório de Química da ACOS que, ao longo destes 10 anos, “tem vindo a afirmar-se como um laboratório imparcial e transparente que tem sido capaz de fidelizar muitos clientes (…) desde o início do seu funcionamento”.

Na entrevista realizada pelo departamento de comunicação da ACOS, Helena Monteiro destaca  que “a instalação de um laboratório com características inexistentes em Portugal, e o facto de ter sido o primeiro laboratório no nosso País a estar acreditado para análises de azeitona e de bagaço de azeitona constituem factos que distinguiram o percurso do Laboratório da ACOS ao longo destes 10 anos. Desse ponto de vista a ACOS disponibilizou, às partes interessadas do sector, um serviço inovador”.

“Laboratório imparcial e transparente”

Helena Monteiro refere ainda que é “um facto que o Laboratório da ACOS tem vindo a afirmar-se como um laboratório imparcial e transparente que tem sido capaz de fidelizar muitos clientes ao longo destes anos. Há olivicultores e lagares, cooperativas e privados, que fazem as suas análises no nosso laboratório desde o início do seu funcionamento”.

“Julgo que também é de salientar que, de uma maneira geral, o Laboratório da ACOS tem vindo a responder às várias solicitações que têm surgido, quer em termos de capacidade de processamento de amostras, quer em termos de rapidez de emissão de resultados. O Laboratório tem uma estrutura muito flexível e um corpo técnico com capacidade reconhecida de resposta a novos desafios”, acrescenta aquela responsável.

E frisa ser “importante realçar que a competência técnica do Laboratório da ACOS é regularmente atestada por auditores externos à ACOS – que avaliam o desempenho dos técnicos de Laboratório – e pela participação em Ensaios de Comparação Inter-laboratorial, de âmbito internacional. Nestes ensaios, o Laboratório da ACOS analisa as mesmas amostras que são enviadas para vários laboratórios e os seus resultados são comparados e avaliados.
Finalmente salientaria o facto de termos ultrapassado largamente o âmbito regional. Temos clientes, por exemplo, de Trás-os-Montes, Douro e Ribatejo”.

Quanto às mais-valias do Laboratório de Química da ACOS, Helena Monteiro diz que “por um lado, trata-se de um laboratório acreditado e, portanto, com a sua competência técnica reconhecida. Por outro, encontra-se próximo dos clientes o que permite uma comunicação mais eficaz, indo ao encontro das suas necessidades específicas. Isto é verdade tanto para as análises de azeitona e de bagaço, como para as análises de azeite”.

E salienta que “a azeitona, o bagaço de azeitona e o azeite são produtos transaccionáveis. A comercialização assenta numa relação de confiança e um laboratório reconhecido é uma peça fundamental para que se estabeleça e se sustente essa ligação. Em todo o caso, nas várias análises que temos realizado ao longo destes anos, eu destacaria a comercialização para exportação, designadamente para o Brasil, que tanto quanto me é dado a conhecer, trata-se de um mercado complexo. Temos tido várias solicitações de análises de azeite para exportar para este país, e temos tido a capacidade de dar resposta, quase individualizada, para que os operadores nacionais consigam ir ao encontro do que lhes é pedido pelos importadores”.

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