A Sciaena – Associação de Ciências Marinhas e Cooperação – apresenta a segunda edição de Mar Motto, uma exposição que pretende mostrar uma outra forma de sensibilizar o ser humano para uma “questão urgente a que muitos continuam preferir fechar os olhos – a fragilidade do equilíbrio dos ecossistemas marinhos e dos seres que neles habitam”.
Na inauguração sábado, 4 de Junho, às 18h, haverá ainda música e exibição de alguns filmes. A exposição prolonga-se até 2 de Julho e a entrada é gratuita.
Parte do valor da venda das peças reverte a favor da realização de futuras edições do Mar Motto e de outras acções de sensibilização e protecção dos oceanos, a organizar pela Sciaena durante o ano de 2016.
O conceito de Mar Motto é simples: usar a arte para alertar o público para tudo o que a humanidade tem feito para arruinar estes ecossistemas e como todos podem contribuir para os conservar.
Depois de uma primeira edição em 2014 na Montana Shop & Gallery Lisboa, desta vez a exposição terá lugar no Ginjal Terrasse, espaço na margem sul do Tejo, em Cacilhas, com vista sobre o rio e apenas a alguns minutos de barco de Lisboa.
Entre os convidados estão artistas de rua e artistas plásticos de Almada mas também de outros pontos da Grande Lisboa e de Sesimbra aos quais foi lançado o desafio: fazer uma peça que expresse o que de mais profundo sente pelo mar, a urgência que há em protegê-lo e que inspire cada um de nós a fazer a diferença. São eles Gemeniano Cruz, Hibashiba, Hugo Meliço, JAE, João Cruz, Klit, Maciel Santos, MAR, Minimal Animal, Paulo Neberra, Pitanga, PHNSK, Rebeca Rodrigues, Sérgio Branco e SKRAN.
Com vista para o Tejo
“A ideia é usufruir o máximo da dinâmica e da localização do Ginjal Terrasse – na margem do rio Tejo – para promover o encontro de pessoas de toda a Grande Lisboa e mais além, gerando novas ideias e novas edições da iniciativa. O Mar Motto vai navegar e esta será apenas uma escala”, diz o presidente da Sciaena, Gonçalo Carvalho.
“Queremos chegar a um público o mais vasto possível e fazer com que cada um se possa sentir como um guardião dos Oceanos, sensibilizado para tudo o que implica a degradação destes ecossistemas mas também o que cada um pode fazer para os proteger. Queremos todos os portugueses a pensar, a respirar e a proteger o mar”, acrescenta Gonçalo Carvalho.
Agricultura e Mar Actual