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Fundo Ambiental assina contrato de investimento de 17,5 M€ para valorização da resina natural

O Ministério do Ambiente e da Acção Climática informa que, a partir do financiamento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para apoiar a Bioeconomia Sustentável, no valor de 129,5 milhões de euros, foram assinados contratos entre o Fundo Ambiental e três consórcios para investimento em inovação e produção ecologicamente sustentável. O apoio à valorização da resina natural conta com 17,5 milhões de euros.

Garante uma nota de imprensa do Gabinete do Ministro do Ambiente e da Acção Climática que este apoio irá “permitir alavancar um investimento total de 237,5 milhões de euros nos próximos quatro anos”.

O valor do financiamento previsto no PRR distribui-se por três sectores relevantes para a economia nacional: 71 milhões de euros para o têxtil e vestuário; 41 milhões para a fileira do calçado e 17,5 milhões direccionados ao sector da resina natural.

Consórcio RN21

Quanto à fileira da valorização da resina natural, as tarefas dizem respeito ao consórcio RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional, liderado pela ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, contando com 38 parceiros e 22 medidas-chave.

O Consórcio RN21 será desenvolvido nos territórios da Região de Leiria, Região de Coimbra e Alto Tâmega, durante 4 anos, em torno de 3 pilares: fomento da produção da resina natural nacional; reforço da sustentabilidade da indústria transformadora; diferenciação positiva da resina natural e produtos derivados.

A resina natural é uma matéria-prima “bio” e renovável que constitui um dos múltiplos produtos dos pinhais do Centro e Norte de Portugal, e que tem inúmeras aplicações industriais, como substituto das resinas derivadas do petróleo: indústria alimentar, cosmética, produção de colas e incorporação no têxtil e no calçado, entre outras.

Têxtil, vestuário e calçado

Na fileira do têxtil e vestuário, a missão está atribuída ao consórcio BE@T, liderado pelo CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, tendo a participação de 54 parceiros.

O consórcio BioShoes4all, seleccionado para a fileira do calçado, é liderado pela APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e os seus sucedâneos, envolvendo 68 parceiros.

Estes investimentos enquadram-se no Plano de Acção para a Bioeconomia Sustentável (PABS) – Horizonte 2025 e centram-se no processamento e valorização de matérias-primas biológicas. Envolvem ainda o estabelecimento de novas cadeias de valor e no desenvolvimento de bio-produtos de valor acrescentado com novas funcionalidades ou que substituam outros de origem fóssil.

O apelo à constituição de consórcios, destinados a investir em inovação para produzir de forma ecologicamente sustentável e encontrar novos materiais e processos de fabrico, ocorreu a 10 de Maio de 2021.

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