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TalentA: candidaturas ao programa que distingue as mulheres rurais terminam a 31 de Janeiro

As candidaturas à 2ª edição do Programa TalentA, que tem como objectivo apoiar e promover o empreendedorismo das mulheres rurais, estão a chegar ao fim. Terminam a 31 de Janeiro.

Trata-se de uma iniciativa promovida pela CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, com o apoio da Corteva Agriscience, empresa de referência no sector agrícola em tecnologia de sementes sob a marca comercial Pioneer, protecção de culturas e agricultura digital.

Podem concorrer a este programa mulheres com projectos nas áreas agrícolas e agroalimentares desenvolvidos em meios rurais até 20.000 habitantes (excepto ilhas, localidades rurais ou distritos com maior dispersão geográfica) e com projectos em fase inicial, de planeamento ou já implementados em ambientes rurais, que pretendem dar início uma nova linha de negócio ou melhorar a que já têm.

Para participar, as interessadas devem fazer a sua candidatura através do site www.programatalenta.pt até 31 de Janeiro de 2022. No site estão disponíveis todas as informações e etapas necessárias para concluir o processo de envio das inscrições.

Após o período de inscrições, os projectos submetidos são avaliados por um júri especializado, com base em critérios como inovação, combate à desertificação, impacto e sustentabilidade, empoderamento económico e possibilidade de réplica do modelo de negócio.

As vencedoras obtêm formação na área agrícola e tecnologias aplicadas à agricultura, acesso a formações da Confederação dos Agricultores de Portugal e ainda apoio no marketing e divulgação dos seus projectos, conferindo-lhes maior visibilidade. O 1ª lugar recebe ainda um apoio financeiro de 5.000€ para investir no seu modelo de negócio.

As vencedoras serão anunciadas pela Corteva e pela CAP na semana de 8 de Março de 2022, quando se assinalada o Dia Internacional da Mulher.

Prémios da 1ª edição

O programa nasceu em Espanha em 2019 e chegou a Portugal em 2020 com o objectivo de destacar o papel fundamental que as mulheres rurais desempenham no sector agrícola e apoiá-las no desenvolvimento dos seus projectos, explica uma nota de imprensa dos organizadores do prémio.

A primeira edição foi “um sucesso absoluto no nosso País”, tendo acolhido mais de 90 candidaturas de onde saíram 3 vencedoras: Sónia Brito foi a grande vencedora com a “SR Berry”, um projecto que nasceu no Algarve e que tem como objectivo alargar a capacidade de produção de dióspiros. Gilda Preto, prémio finalista com o projecto de biotecnologia para a propagação de plantas in vitro e Aline Domingues, com o projecto “Menina d´uva”, que recupera vinhas velhas que têm entre 30 e 65 anos, localizadas na região de Vimioso, para produção de vinho biológico.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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