O secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, reiterou hoje, 17 de Dezembro, que a proibição de transporte de animais vivos, proposta pelo PAN – Pessoas-Animais-Natureza, se tivesse sido aprovada parlamentarmente, traria “consequências económicas e grandes dificuldades na gestão da exploração pecuária” dos Açores.
A iniciativa do PAN – Pessoas-Animais-Natureza/Açores, que pretendia pôr fim ao transporte marítimo de animais vivos para fora do arquipélago, foi chumbada a 15 de Dezembro, com os votos contra do PSD, CDS, PPM, PS, Chega e Iniciativa Liberal.
Dias depois de um debate tido sobre o tema no Parlamento Açoriano, o secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural salienta que a proposta do PAN para a criação de um regime jurídico de transporte marítimo de animais, que foi rejeitada na Assembleia Regional, seria, se tivesse sido aprovada, “lesiva para os Açores”.
Para António Ventura, o arquipélago é uma Região de “alto valor genético, pelo que esta proibição” iria “impedir a expedição de genética viva, principalmente da pecuária de leite Açoriano”.
Subida do preço das matérias-primas
No que diz respeito ao aumento da subida do valor das matérias-primas, o titular da pasta da Agricultura defende que a “expedição viva de bovinos é uma alternativa” para o sector.
Segundo o governante, o “bem-estar animal contínua a ser uma prioridade, merecendo a atenção política em todos os processos de produção pecuária”.
“Estamos a investir na rede regional de abate que, em 2022, será beneficiada em cerca de 12 milhões de euros”, avançou António Ventura, acrescentando que, em Janeiro do próximo ano, o Governo Regional vai promover um curso de formação para tratadores de animais.
Agricultura e Mar Actual