“É completamente falso que esteja a decorrer, ou sequer que esteja a ser ponderado, um despedimento colectivo na empresa, nem discernimos como é que é possível que esta informação tenha surgido. É de realçar que a Navigator está a trabalhar à capacidade máxima em todas as suas unidades fabris, registando a carteira de encomendas mais elevada da sua história”. É assim que a The Navigator Company responde, em nota de imprensa, ao secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
Aquele sindicalista, esta manhã durante a apresentação da política reivindicativa da central sindical, disse ter conhecimento de um despedimento colectivo na The Navigator Company, no qual estariam abrangidos “à volta de 200 trabalhadores”.
No entanto, em declarações ao ECO, Manuel Fernandes, dirigente do sindicato (Sindetelco) afecto à UGT e representante sindical na Navigator, onde trabalha, já disse que “desmente a afirmação proferida pelo secretário-geral, que terá feito confusão com o caso da fábrica da Continental que fornece a Autoeuropa ou então com o “aumento da pressão sobre os trabalhadores [da Navigator] para aceitarem acordos” de saída”.
A The Navigator Company acrescenta que “para a empresa, os seus colaboradores são um activo fundamental espelhado na melhoria continua das suas condições remuneratórias e de trabalho”.
E recorda que “o Plano de Carreiras da Empresa foi redefinido recentemente assegurando a progressão já este ano a quase um terço do universo dos trabalhadores incluídos, tendo sido considerado pelas entidades que representam os trabalhadores como um acordo histórico e inédito”.
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