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Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco alerta para bichado da fruta, aranhiço vermelho e mosca da fruta nas macieiras e pereiras

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco alerta para várias doenças das pomóideas, nomeadamente das macieiras e pereiras.

No que diz respeito ao bichado da fruta, diz a Circular nº 12/2021, de 19 de Julho, daquela Estação de Avisos Agrícolas que a observação visual é fundamental para avaliar a intensidade de ataque da praga no seu pomar. Deve observar 1.000 frutos (20 por árvore x 50 árvores), se contabilizar 5 a 10 frutos bichados (NEA 0,5 a 1%) deve renovar o tratamento contra o bichado, assim que terminar o período de acção do produto utilizado no último tratamento.

Quanto à cochonilha de S. José, diz a Circular: “nos nossos postos de observação biológica (POB) já se atingiu o somatório de temperaturas para a emergência das ninfas da 2ª geração da cochonilha de S. José. O nível económico de ataque da praga é a sua presença. Assim, apenas nos pomares onde a praga está presente, aconselha-se a realização de tratamento com um produto homologado. Deve optar por um insecticida que combata em simultâneo o bichado da fruta e a cochonilha de S. José”.

Já quanto ao aranhiço vermelho, diz a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco que nos seus postos de observação biológica as populações de aranhiço vermelho são baixas. Recomenda a vigilância deste inimigo, no seu pomar. “Deve efectuar a estimativa do risco no seu pomar, faça observação de 100 folhas do terço médio do ramo (2 folhas x 50 plantas) se encontrar 50 a 75 folhas ocupadas com uma forma móvel, deve tratar com um acaricida específico e pouco tóxico para os auxiliares”.

Aquela Estação de Avisos não esquece a mosca da fruta (Ceratitis capitata), referindo que nos seus postos de observação biológica as capturas têm sido baixas. No entanto, aconselha que acompanhe a evolução da praga no seu pomar colocando armadilhas para monitorização do insecto e avaliação da necessidade de tratar ao nível da parcela (estimativa do risco 5 frutos por árvore x 30 árvores, nível económico de ataque 1 a 3% de frutos atacados).

Quanto ao escaldão nos frutos, refere a Circular que, nos pomares onde é frequente ocorrer este acidente fisiológico, para minimizar o seu efeito nos frutos, deve aplicar uma calda protectora à base de caulino. Os produtos à base de caulino têm um efeito protector para as altas temperaturas, diminuindo o risco de danos causados pelo golpe de calor, podendo ser aplicados nas diferentes culturas.

A Circular nº 12/2021, que pode consultar aqui, alerta ainda para doenças das prunóideas e da vinha.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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