As exportações e as importações de bens registaram, em Abril de 2021, aumentos homólogos nominais de 82,4% e 60,4%, respectivamente (+28,7% e +13,0%, pela mesma ordem, em Março de 2021), divulga o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Note-se que estas variações homólogas, em Abril, “incidem sobre o mês de 2020 em que o impacto da pandemia Covid-19 se fez sentir de forma mais intensa, correspondendo ao mês com os menores valores absolutos e com os maiores decréscimos homólogos de todo o período pandémico”, realçam os técnicos do INE.
Face a Abril de 2019, verificaram-se variações de +7,0% e -2,6%, pela mesma ordem, sendo de mencionar que as importações nesse mês de 2019 foram particularmente elevadas em consequência da aquisição ao exterior de material de transporte.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 82,1% e 60,1%, respectivamente (+28,1% e +15,8%, pela mesma ordem, em Março de 2021). Em comparação com Abril de 2019, as exportações cresceram 8,4% e as importações diminuíram 0,6%.
Défice cresce
O défice da balança comercial de bens aumentou 70 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020 (diminuiu 525 milhões de euros em relação a Abril de 2019), atingindo 1 255 milhões de euros em Abril de 2021. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 890 milhões de euros.
No trimestre terminado em Abril de 2021, as exportações de bens aumentaram 31% e as importações cresceram 15,8% face ao trimestre terminado em Abril de 2020 (+6,1% e -5,0%, pela mesma ordem, no 1º trimestre de 2021). Comparando com o trimestre terminado em Abril de 2019, as exportações aumentaram 7,5% e as importações diminuíram 2,8%.
No período acumulado de Janeiro a Abril de 2021, face ao mesmo período de 2019, as exportações aumentaram 3,9% e as importações registaram uma diminuição de 6,7%. Destacaram-se em ambos os fluxos os decréscimos no material de transporte (-4,8% nas exportações e -29,1% nas importações) e os aumentos nas máquinas e outros bens de capital (+13,1% e +4,5%, respectivamente) e nos fornecimentos industriais (+3,3% e +5,0%, pela mesma ordem).
Pode ler o destaque completo do INE aqui.
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