O concelho de Montalegre, com a identificação de apenas um ninho de vespa velutina, durante o ano de 2020, consegue, em dois anos, uma redução de 97% de ninhos desta espécie invasora e predadora da abelha melífera.
Fonte da autarquia lembra que em 2018 foram identificados 40 ninhos e em 2019 não chegou à dezena (apenas nove).
Rede de armadilhas
Para o ano corrente, já está implementada, em todas as localidades do concelho, a “Rede de Armadilhas de Combate Vespa Velutina – 2021”. Pode acompanhar todas as monitorizações, tal como no ano anterior, no mapa interactivo (aqui).
Esta é uma aposta da autarquia através do Gabinete Técnico Florestal (GTF), cujo Plano Municipal de Combate à Vespa Velutina é liderado pelo técnico José Luís Tavares. O qual explica que “a presença da vespa velutina diminuiu consideravelmente em todo o território do concelho de Montalegre, confirmado com a reduzida ou nula predação sobre os apiários. Com isso, não só os apicultores ficam bastante contentes como todo o ecossistema do Alto Barroso fica mais rico”.
Para José Luís Tavares, estes “excelentes resultados, que superaram as melhores expectativas iniciais, são fruto de um planeamento metódico e um trabalho persistente, encarado com seriedade pelo Município de Montalegre. Para este ano já está no terreno, por todo o concelho, a “Rede de Armadilhas de Combate Vespa Velutina – 2021″, para que se possa dar continuidade ao trabalho que se iniciou há dois anos na captura das vespas fundadoras (futuras rainhas) procurando, desta forma, interromper precocemente o seu ciclo de vida. Um mapa interactivo será novamente disponibilizado, com actualizações periódicas a cada monitorização, com os dados das capturas realizadas, para que qualquer pessoa possa acompanhar o desenvolvimento desta campanha. De felicitar o comportamento cívico que a população apresenta na recepção e zelo das armadilhas”.
Agricultura e Mar Actual