O Novo Banco Recorrente registou um resultado positivo de 113,4 milhões de euros, no primeiro semestre de 2019, contra os 28,6 milhões registados em igual período do ano passado, “reflexo do continuado enfoque no negócio doméstico e ibérico”. O crédito a empresas cresceu 3,1%.
Comparando com o primeiro semestre de 2018, o resultado apresenta um crescimento de 84,8 milhões de euros, impulsionado pelo aumento registado na margem financeira (+47,5M€) e dos resultados de operações financeiras (+43,0M€).
“O Novo Banco – um dos principais bancos portugueses a operar nos segmentos de retalho e corporate SME – continua a cumprir os seus objectivos, com um desempenho que reflecte o aumento da margem financeira e o crescimento dos volumes de crédito, quer no segmento de retalho quer de empresas”, diz o CEO do banco, António Ramalho.
Acrescenta aquele gestor que “progredimos na execução da nossa estratégia de redução de activos não produtivos. A evolução favorável do contexto económico permite continuar a disponibilizar uma oferta diversificada de produtos aos nossos clientes de retalho e empresas”.
Crédito às PME
O activo do Novo Banco aumentou 1.588 milhões de euros (+4,2%) com o crédito a clientes a apresentar um crescimento de 3,1% (+713M€), confirmando a tendência positiva alcançada no primeiro trimestre 2019 (+0,7%; +168M€), observável em todas as carteiras (particulares e empresas).
“O crescimento do crédito a empresas é reflexo do continuado apoio ao tecido empresarial nacional, transversal a todos os sectores (nomeadamente industria, comércio, actividades imobiliárias e turismo e serviços) e a todas as empresas, com um foco especial nas PME”, realça um comunicado do banco.
Grupo Novo Banco
Apesar de tudo, o Grupo Novo Banco apresentou no mesmo período em análise um resultado negativo de 400,1 milhões de euros, decorrente da combinação de uma perda de 513,5M€ na actividade legacy e de um ganho de 113,4M€ na actividade recorrente.
Neste semestre, o Grupo Novo Banco registou perdas relacionadas com o processo de reestruturação e desalavancagem de activos não produtivos, designadamente o projecto Sertorius (imóveis), o projecto Albatroz em Espanha e o processo de venda da GNB Vida, cujo impacto negativo ascendeu a 340M€.
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