A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmou que a retoma da movimentação fluvial de mercadorias no Rio Tejo vai contribuir para uma redução significativa da emissão de gases com efeito de estufa e permitir “descongestionar a malha urbana de Lisboa”.
Em Lisboa, no final da apresentação do Estudo de Mercado, de Avaliação Económico-Financeira e de Operacionalização da Navegabilidade do Estuário do Tejo, a ministra destacou que esta possibilidade garante “uma alternativa eficaz ao transporte ferroviário e rodoviário nas entradas e saídas do porto de Lisboa”.
Falta regulamentação
Ana Paula Vitorino referiu que este transporte não está ainda “regulado nem tem alinhamentos que o permitam fazer com regularidade” mas reiterou que esta alternativa diminuirá o impacto ambiental e poderá vir a retirar praticamente uma centena de camiões da estrada por cada desembarque.
O objectivo é que o transporte de mercadorias no Rio Tejo chegue à plataforma logística de Castanheira do Ribatejo, com funcionamento previsto até ao final de 2020, “mas para fazer o transporte efectivo de mercadorias, em condições de segurança, alinhamento e profundidade adequada, é necessário fazer as dragagens para se aprofundar o rio e as barcaças poderem navegar”, salientou Ana Paula Vitorino.
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