O 4º Simpósio Nacional de Fruticultura irá realizar-se, nos dias 29 e 30 de Novembro de 2018, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, em Faro. Trata-se de um evento nacional, cuja realização no Algarve permitirá dar uma visão mais completa da dinâmica da fruticultura da região e do vizinho Alentejo, sem esquecer o contexto nacional.
O Simpósio é uma organização conjunta entre a APH (Associação Portuguesa de Horticultura), a UAlg (Universidade do Algarve), o COTHN (Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional) o MeditBio (Centro para os Recursos Biológicos e Alimentos Mediterrânicos) e a DRAP Algarve (Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve).
Intercâmbio de informação
Este evento promove o intercâmbio de informação entre investigadores, técnicos, fruticultores e sector da comercialização, com o fim de discutir e trocar conhecimento sobre as culturas frutícolas relevantes no nosso País, promovendo um amplo espaço de debate e de divulgação científica e tecnológica.
Pretende a organização do evento, desta forma, contribuir para o lançamento de novas estratégias de inovação e competitividade, indispensáveis para a modernização e o desenvolvimento da fruticultura no futuro, contribuindo para um dos novos objectivos da PAC pós 2020, de promover um sector agrícola inteligente e resiliente.
Sector frutícola alavanca economia
“A recuperação a que o País assiste tem contado com um importante contributo da agricultura e particularmente do sector frutícola, com especial destaque para a produção de pomóideas, prunóideas e citrinos”, afirma fonte institucional da APH.
A produção de frutos tem aumentado em quantidade e tem-se diversificado, com o desenvolvimento de culturas frutícolas que, em alguns casos, não existiam no país ou não tinham expressão económica. Neste contexto, tem tido especial destaque a fruticultura do Algarve, onde ocorreu nos últimos anos uma grande renovação dos pomares de citrinos, um aumento exponencial da área de abacateiro e uma autêntica explosão na produção de framboesas.
Dióspiro, romã e figo
A par disso, outras produções frutícolas como o dióspiro, a romã, o figo e outras, têm sido objecto de novos investimentos, em muitos casos, com carácter bastante inovador.
Também no Alentejo se tem observado um grande crescimento da fruticultura, associado às novas áreas de regadio e a investimentos vultuosos por parte de empresas nacionais e estrangeiras. A introdução de novas tecnologias, com maior grau de mecanização e automatização, tem sido uma característica comum nas duas regiões.
É neste clima de expansão da fruticultura nacional, com grande expressão no Sul do País, que o 4º Simpósio Nacional de Fruticultura se irá realizar, aguardando-se elevada participação de investigadores e empresas.
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Agricultura e Mar Actual