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Governo dos Açores considera proposta de Bruxelas para o orçamento pós 2020 “um mau ponto de partida”

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores classificou hoje, 2 de Maio, em Angra do Heroísmo, como “um mau ponto de partida” a proposta apresentada pela Comissão Europeia para o orçamento comunitário 2021-2027, considerando que é um processo que urge ser revertido a favor da Política de Coesão e a da valorização da Política Agrícola Comum (PAC).

“Achamos que é um mau ponto de partida porque exige uma acção permanente para que a estratégia seja devidamente corrigida em todo o processo”, afirmou Sérgio Ávila após um encontro com os deputados do PS à Assembleia da República eleitos pelos Açores, Carlos César, Lara Martinho e João Castro.

Cortes de 5%

A Comissão Europeia propôs hoje um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 que prevê cortes de 5% na Política de Coesão e na PAC.

“É um mau ponto de partida porque não assegura por parte da contribuição dos países da União Europeia os recursos que consideramos suficientes para o desenvolvimento das verdadeiras políticas europeias, de acordo com aqueles que são os objectivos da própria União Europeia”, afirmou o vice-presidente do Governo, sustentando, em segundo lugar, que a repartição de fundos “desvaloriza excessivamente aquelas que são políticas centralizadas na sua execução na União Europeia em detrimento da Política de Coesão e da PAC”.

Sérgio Ávila ressalvou, contudo, que a proposta da Comissão Europeia, não sendo “de maneira nenhuma satisfatória”, é apenas o início de um “processo negocial, moroso, complexo e difícil”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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