O Comando Territorial de Lisboa, através do seu Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial de Sintra, deteve ontem, dia 19 de Agosto, um individuo na zona de Sintra, em flagrante delito pelo crime de incêndio florestal, quando ateava fogo ao Parque Natural Sintra-Cascais.
A detenção ocorreu na sequência de um esforço de patrulhamento levado a cabo pelos militares do NPA e Sub-destacamentos de Sintra e Alcabideche na zona do parque Natural Sintra-cascais, “onde vinham ocorrendo uma série de tentativas de ignição sem sucesso”, realça um comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR.
Durante o reforço de policiamento, os militares detectaram um individuo na localidade da Atalaia a fugir do mato onde se iniciava mais um incêndio florestal, o qual se procurava colocar em fuga. O indivíduo detido em flagrante delito pelo crime de incêndio florestal, tem 78 anos de idade, de sexo masculino.
Suspeito confirma crime
“Após a detenção o individuo confirmou a autoria do crime incêndio, acrescentando que já era a quinta vez que tentava colocar fogo naquela zona do parque natural. Na busca à viatura em que se fazia transportar, foram encontradas provas do crime”, adianta o mesmo comunicado.
Aquando da constituição de arguido, o individuo “cometeu ainda mais um crime de corrupção activa na forma tentada, quando tentou oferecer 230 euros em dinheiro aos elementos da GNR para o libertar”, diz a mesma fonte.
O detido será presente a tribunal amanhã, dia 21 de Agosto.
Agricultura e Mar Actual
Uma vez que um incêndio pode provocar a morte de pessoas, como recentemente ficou dolorosamente demonstrado, o crime de incêndio deve ser considerado mais grave do que a tentativa de homicídio.
Isso talvez já fosse suficiente para que este cavalheiro ficasse detido até que não tivesse condição física para repetir o crime.
Acessoriamente, os bens destes indivíduos deveriam ser confiscados, para serem vendidos e o resultado entregue às vítimas de incêndios.