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Açores vão ter concurso anual de queijos para refroçar promoção e valorização

O Arquipélago dos Açores vai passar a contar com um concurso anual de queijos a partir de 2018. O objectivo é aumentar a notoriedade da produção regional, a sua promoção e valorização, por forma a facilitar a entrada em novos mercados. O anúncio foi feito hoje, 17 de Julho, pelo secretário Regional da Agricultura e Florestas açoriano, João Ponte.

“O Governo Regional no próximo ano, através do Centro Açoriano do Leite e Lacticínios (CALL) irá promover um concurso de queijos dos Açores”, afirmou João Ponte, após uma visita à Queijaria Furnense, no concelho da Povoação, na ilha de são Miguel.

O Governante adiantou que este concurso terá um conjunto variado de provadores nacionais e internacionais, entre chefes de cozinha de renome, especialistas das indústrias do leite e lacticínios, “bloggers”, entre outros, para dar a conhecer ainda mais a qualidade dos queijos produzidos nos Açores.

João Ponte explicou que o vencedor do concurso terá direito a usar o selo “ouro” de melhor queijo dos Açores em 2018 e o evento contribuirá para ajudar as industrias a encontrarem novos mercados para um produto de grande qualidade.

“O queijo é um bom exemplo do que deve ser também o aproveitamento do leite, um bem que produzimos com excelente qualidade”, salientou o governante, acrescentando que é preciso agora que ele chegue cada vez mais a nichos de mercado para ser mais valorizado e dar maior rendimento aos produtores.

30 produtores

Em 2016 a produção de queijo no arquipélago, pelas cerca de 30 empresas existentes, atingiu as 30 mil toneladas e só nos primeiros cinco meses deste ano foi registado um crescimento de 6% comparativamente com o mesmo período do ano anterior.

O secretário Regional da Agricultura e Florestas destacou que Portugal importa anualmente cerca de 50 toneladas de queijo e os Açores são responsáveis por 50% do queijo produzido no país, indicadores que demonstram bem que “há de facto boas oportunidades para os queijos regionais conquistarem mais mercado no todo nacional”.

Para tal, disse João Ponte, é necessário “apostar na inovação e ir ao encontro das tendências e do gosto dos consumidores, algo que tem sido feito, por exemplo, pela Queijaria Furnense, que já produz cinco tipos diferentes de queijo”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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