O acordo comercial entre União Europeia e Canadá (CETA – Comprehensive Economic and Trade Agreement) já foi aprovado pelo Parlamento Europeu e estão em curso todas as diligências para que entre em vigor na sua plenitude. Na verdade, entrou em vigor provisoriamente a 1 de Abril, nas matérias comerciais que são da competência exclusiva das instâncias europeias, mas tem de ser aprovado pelos 28 Estados-membros. O Governo português deverá ratificar o acordo na Assembleia da República antes do Verão. Até lá vai promover debates públicos.
Mas que vantagens tem este acordo? O último boletim da Fruit Logistic relembra: 92% dos produtos hortícolas e frutícolas exportados da UE para o Canadá vão deixar de pagar impostos aduaneiros.
O documento da Fruit Logistica, a maior feira de hortifruticultura alemã, destaca que com mais de 36 milhões de habitantes e um produto interno bruto (PIB) per capita de 43.594 dólares, o Canadá sempre foi um mercado atractivo para os produtos hortícolas europeus.
Segundo a Fruit Logistica, o CETA prevê beneficiar as grandes e pequenas empresas exportadoras europeias e do Canadá, mas também os consumidores. O impulso do comercio será levado a cabo através da eliminação de quase todas as barreiras alfandegárias, nomeadamente dos impostos sobre frutas e legumes. A Europa poderá exportar para o Canadá sem pagar direitos sobre quase 92% dos seus produtos agrícolas e alimentares.
Hogan no Canadá
Para pôr em marcha o acordo, o Comissário Europeu da Agricultura, Phil Hogan, presidirá a delegação comercial da UE que visitará Canadá entre 30 de Abril e 3 de Maio. O objectivo desta visita será impulsionar o comércio e as exportações comunitárias, agora que o acordo comercial entrou em vigor. A delegação de Hogan contará com representantes dos principais sectores agro-alimentares da União Europeia.
Agricultura e Mar Actual
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