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Graphocephala atropunctata, vector da doença (Xylella fastidiosa) na vinha. Adulto (feminino) em videira. Foto: AH - Purcell Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA)

DGAV alerta para novos focos e novas sub-espécies de Xylella fastidiosa na Europa

A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária emitiu o Ofício Circular n.º 37/2016, alertando para a detecção de novos focos e novas subespécies de Xylella fastidiosa no território da União Europeia.

Segundo o Ofício, apesar das restritivas medidas de emergência estabelecidas na legislação comunitária em vigor, continuam a surgir novos focos de Xylella fastidiosa no território da União Europeia.

A 10 de Novembro último, foi confirmada a presença de Xylella fastidiosa pela primeira vez em Espanha. A ocorrência verificou-se em cerejeiras num Garden Center na Ilha de Maiorca, arquipélago das Baleares, associada à subespécie fastidiosa.

Em Junho deste ano, ocorreu a detecção do primeiro foco de Xylella fastidiosa na Alemanha em plantas de Nerium oleander e mais recentemente em rosmaninho, também associados à sub-espécie fastidiosa, que até àquela data nunca tinha sido assinalada na Europa. Esta sub-espécie tem 29 hospedeiros identificados em infecções naturais, sendo de destacar o maior número de casos em videira e amendoeira, havendo também registos, entre outros, em pessegueiro, cerejeira, citrinos, amoreira e luzerna.

Em França, na Córsega foi detectada a subespécie multiplex e, na Provence Alpes-Côte d’Azur, as sub-espécies multiplex e pauca. Foram já detetados mais de 300 focos num elevado número de municípios tendo causado a destruição de plantas pertencentes a 28 espécies, essencialmente ornamentais.

Bactéria alastra na Itália

Em Itália, na região da Apúlia, a bactéria Xylella fastidiosa subsp. pauca, detectada pela primeira vez em 2013, está actualmente presente em toda a província de Lecce e em municípios das províncias de Taranto e Brindisi, causando a devastação de uma vasta área de olival, para além de ter sido também identificada em mais 2 géneros e 22 outras espécies de plantas, na sua maioria ornamentais, mas incluindo fruteiras como a amendoeira e a cerejeira.

A DGAV mantém disponível no seu sítio da Internet informação actualizada relativa à doença, aqui.

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