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CAL leva empresas agrícolas a São Tomé e Príncipe

A CAL – Câmara Agrícola Lusófona está a organizar uma Missão Empresarial, de 26 de Novembro a 3 de Dezembro, à República Democrática de São Tomé e Príncipe, no âmbito do seu Programa de Internacionalização do Sector do Agronegócio, iniciativa comparticipada parcialmente pela União Europeia – Portugal 2020 e Compete 2020.

São Tomé e Príncipe, apesar de ser uma das mais pequenas economias do mundo, é um exemplo do que é um sistema político democrático, multipartidário e semi-presidencialista. Um quarto de século de consolidação democrática, com alternâncias de poder pacíficas, fez dele um dos poucos países africanos bem classificados, nos Índices de Liberdade e de Governação Política, tendo sido o país da África Central com o melhor desempenho em termos de governança, em 2015.

A excepcionalidade das suas condições político-governativas permitiu que São Tomé e Príncipe, impulsionado pela melhoria da produção agrícola e dos resultados dos serviços, tivesse, em 2014 e 2015, um crescimento real do PIB acima dos 4,0%, tendência que deverá manter-se nos próximos anos.

A agricultura, as pescas e o turismo são os sectores tradicionalmente prioritários para o desenvolvimento do país. Entretanto, o governo resolveu tornar São Tomé numa base logística de transportes marítimos e aéreos para o Golfo da Guiné; algo de particularmente relevante para todas as empresas que estabeleçam negócios com aquele país, ou com outros naquela região.

“As empresas portuguesas do agro-negócio, que queiram exportar os seus produtos para São Tomé e Príncipe, ainda têm possibilidades de crescer naquele mercado, apesar de Portugal já ser o seu maior fornecedor. Maiores oportunidades existem para ter aquele país como fornecedor de produtos como o cacau e o café – ambos com qualidade de nível mundal –, mas também, a pimenta, a baunilha ou o óleo de palma, cuja produção começará em breve”, explica o presidnete da CAL, Jorge Correia Santos.

Portugal só importa 192 mil euros de produtos alimentares de São Tomé e Príncipe; ou seja, apenas compra 2,5% do total das exportações santomenses daquele sector. “A presença nesta missão empresarial é uma excelente oportunidade para criar parcerias comerciais e governamentais, num país seguro para fazer negócios”, acrescenta aquele responsável.

Programa aqui e inscrições aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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