O volume de capturas de pescado em Portugal, em Agosto de 2022, diminuiu 7,0% (-8,0% em Julho), justificado pela menor captura de peixes marinhos (nomeadamente biqueirão, carapau e atuns), refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2022, do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Às 19.001 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 38.137 mil euros, valor que representou um decréscimo de 1,2% (+7,0% em Julho).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 2.807 toneladas de pescado, ou seja, uma diminuição de 0,6% (+12,8% em Julho), sobretudo consequência da menor captura de atuns. As 300 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram um decréscimo de 35,6% (-0,7% em Julho), devido principalmente também ao menor volume atuns capturados no mês em análise.
Peixes marinhos
O volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 17.420 toneladas e teve uma diminuição de 8,6% (-9,4% em Julho). Para esta situação contribuiu sobretudo o menor volume de carapau (-23,7%), que não ultrapassou as 1.807 toneladas, biqueirão (-75,4%), com 690 toneladas e tunídeos (-11,7%), com 2.364 toneladas capturadas.
Em contrapartida, houve uma maior captura de peixe-espada (+14,3%), com 405 toneladas, cavala (+11,8%), com 5.742 toneladas e sardinha (+17,1%), com 4.496 toneladas capturadas.
O volume de crustáceos (175 toneladas) teve um acréscimo de 12,7%, devido principalmente ao maior volume de gamba branca, perceve, lagostim e camarões. Para os moluscos, as 1 405 toneladas capturadas representaram igualmente um aumento (+15,3%), sendo de destacar o maior volume de polvo, lulas, ameijoas e berbigão.
Agricultura e Mar