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Foto: WWF/Bruno Pambour

Volume de capturas de pescado em Portugal diminui 29% em Abril de 2022

O volume de capturas de pescado em Portugal diminuiu 29% em Abril de 2022 (-31,3% em Março), justificado pela menor captura de peixes marinhos (nomeadamente carapau, atuns e peixe-espada), bem como de moluscos, revela Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Junho de 2022, do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Às 6.411 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 25.310 mil euros, valor que representou um aumento de 0,7% (-13,8% em Março).

Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 315 toneladas de pescado, ou seja, uma diminuição de 18,2% (-40,6% em Março), sobretudo consequência da menor captura de atuns, carapau negrão, cavala e peixe-espada.

Pelo contrário, as 677 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram um acréscimo de 4,9% (+9,9% em Março), especialmente devido ao maior volume de captura de atuns e cavala.

Peixes marinhos com queda de 34,7%

O volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 4.780 toneladas e teve um decréscimo de 34,7% (-33,9% em Março). Para esta situação, contribuiu sobretudo o menor volume de carapau (-46,4%), que não ultrapassou as 1,947 toneladas, mas também de peixe-espada (-36,0%), com 270 toneladas e de atuns (-5,3%), com 574 toneladas capturadas.

Em contrapartida, registou-se maior quantidade de cavala, que com um aumento de 2,7%, contabilizou 598 toneladas. A sardinha manteve uma captura residual (exclusivamente na Região Autónoma dos Açores), devido ao Despacho n.º 11820-A/2021 que determinou a proibição da captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha partir do dia 1 de Dezembro de 2021, com qualquer arte de pesca, na zona 9 definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar.

O volume de crustáceos (173 toneladas) teve um aumento de 16,2%, devido principalmente ao maior volume de gamba branca e caranguejo mouro. Pelo contrário, as 1 450 toneladas de moluscos representaram um decréscimo de 6,2%, sendo de destacar o menor volume de choco, e de bivalves como o berbigão, as amêijoas e as cadelinhas.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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