O volume de capturas de pescado em Portugal, em Fevereiro de 2024, diminuiu 19,3% (-9,5% em Janeiro), justificado pela menor captura de peixes marinhos, bem como de moluscos e crustáceos. Às 4.367 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 20.349 mil euros, valor que representou também um decréscimo de 14,5% (-11,1% em Janeiro), refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Abril de 2024 do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 388 toneladas de pescado, ou seja, um aumento de 3,5%, sobretudo consequência da maior captura de tunídeos e peixe-espada. As 316 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram igualmente um acréscimo (+48,5%), devido essencialmente ao maior volume de peixe-espada e cavala capturados na região, acrescentam os técnicos do INE.
O volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi de 3.068 toneladas e teve um decréscimo de 21,6% (-9,8% em janeiro). Para esta situação contribuíram as menores quantidades de cavala (-28,7%), com 420 toneladas, tunídeos (-29,2%), com 258 toneladas, biqueirão (-97,4%), com apenas 3 toneladas e sardinha (-76,5%), com 4 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 42 DG/2023 de 15 de dezembro.
Pelo contrário, houve um maior volume de carapau e carapau negrão (+2,6%), com 931 toneladas e de peixe-espada (+12,6%), que, no mês em análise, totalizou 361 toneladas.
O volume de crustáceos (115 toneladas) teve uma diminuição de 18,8%, devido sobretudo à menor quantidade de gamba branca, camarões, santola e perceves. As 1 173 toneladas de moluscos representaram igualmente um decréscimo de 12,7%, sendo de destacar o menor volume de polvo, choco e lulas, bem como de bivalves, nomeadamente cadelinhas e mexilhão.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Abril de 2024 aqui.
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