O volume de capturas de pescado em Portugal, em Novembro de 2018, diminuiu 6,6% (+9,1% em Outubro), devido à menor captura de peixes marinhos, nomeadamente cavala e sardinha.
Receita aumenta 12,8%
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu no Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Janeiro de 2019, às 7.346 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 20.011 mil euros, valor que representou um acréscimo de 12,8% (+15,3% em Outubro).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 280 toneladas de pescado, ou seja uma diminuição de 3,8% (+20,8% em Outubro), resultante sobretudo da menor captura de espécies como a cavala e também de peixe-espada e pescada.
Pelo contrário, as 503 toneladas capturadas na Região Autónoma da Madeira representaram uma duplicação, com um acréscimo de 106,1% (+65,8% em Outubro), devido sobretudo à maior captura de tunídeos.
5.306 toneladas a nível nacional
O volume de peixes marinhos a nível nacional foi de 5.306 toneladas e teve um decréscimo de 14,5% (+3,7% em Outubro). Esta situação resultou principalmente do menor volume de captura de cavala (-35,3%), com 1.195 toneladas e de sardinha (-89,4%), com apenas 2 toneladas.
Relativamente a esta espécie, está em vigor o despacho n.º 9193-B/2018 de 28 de Setembro de 2018, que estabelece a interdição à captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha, com qualquer arte de pesca para o Continente até ao dia 15 de maio de 2019.
Maiores capturas de atuns
Pelo contrário, registaram-se maiores capturas de atuns (+217,6%), com 556 toneladas, pescadas (+19,5%), com 124 toneladas, carapau (+7,6%), com 1 753 toneladas e de peixe-espada (+2,7%), com 349 toneladas capturadas.
O volume de crustáceos (106 toneladas) teve um acréscimo de 52,1% (+128,8% em Outubro), devido principalmente ao maior volume de gamba branca e caranguejos. Os moluscos tiveram igualmente um aumento de 21,7% (+40,2% em Outubro), com 1 933 toneladas, sendo de destacar uma maior captura de polvo e choco.
Agricultura e Mar Actual