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Venda de fitofarmacêuticos regista queda de 2,3% em 2016

O volume de vendas de fitofarmacêuticos registou uma decréscimo de 2,3% em 2016, relativamente ao ano anterior. As vendas totais ficaram nos 9 778 495 kg, expressos em substância activa, atingindo o valor mais baixo desde 2002.

Estes são os resultados do Relatório de Vendas de Produtos Fitofarmacêuticos de 2016, agora divulgado pela DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Aquela Direcção salienta que o relatório não inclui estatísticas na verdadeira acepção do termo, agregando, dados fornecidos pelas empresas titulares de autorização de venda ou suas representantes. Sendo os dados globais, não existe, anualmente, variabilidade, variância ou qualquer medida de dispersão que permita extrapolação ou previsão.

Os quantitativos são apresentados por função e por grupo químico, tendo sido adoptado o critério de classificação recomendado pelo ‘Statistical Office of the European Communities – Eurostat.

Fungicidas, herbicidas e insecticidas: 86% das vendas

No seu conjunto, fungicidas, herbicidas e insecticidas totalizaram cerca de 86% do total de produtos fitofarmacêuticos vendidos. Os outros produtos fitofarmacêuticos em que, devido à confidencialidade, se incluem produtos para tratamento do solo (nematodicidas/fumigantes), rodenticidas, reguladores de crescimento, moluscicidas e óleos vegetais representam os restantes 14 pontos percentuais.

Os fungicidas representaram cerca de 56% do total das vendas, das quais o enxofre perfez cerca de 21%, correspondendo a 38% do valor total de fungicidas comercializados e cerca de 57% dos fungicidas inorgânicos comercializados.

Herbicidas: 19%

A venda de herbicidas representou cerca de 19% do total das vendas e os insecticidas/acaricidas, agora incluindo os óleos minerais dada a sua especificidade de utilização exclusiva como insecticida, aproximadamente 11 pontos percentuais.

Os restantes produtos fitofarmacêuticos representaram cerca de 14% do total do volume de produtos fitofarmacêuticos vendidos.

Explica o Relatório que a colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos pelos titulares das respectivas autorizações está associada ao dever de comunicação às autoridades competentes, das vendas efectuadas daqueles produtos, nos termos da legislação comunitária e nacional relativa às estatísticas sobre produtos fitofarmacêuticos.

Pode consultar o Relatório completo aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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