A Comissão Europeia está determinada a reduzir a utilização global e o risco dos pesticidas químicos em 50% até 2030, no âmbito da estratégia Do Prado ao Prato. Mas os objectivos parecem não estar a ser alcançados tão rapidamente quanto seria esperado. Por isso, diz que “é necessário acelerar o ritmo” e vai actualizar as regras e o financiamento de projectos de desenvolvimento de alternativas biológicas.
“Os pesticidas químicos estão a ser, em geral, menos utilizados, com um risco associado mais baixo. A utilização e o risco dos pesticidas químicos [em 2020] diminuíram 1% em comparação com 2019 e 14% em comparação com o período de referência (2015-2017)”, diz uma nota de imprensa da Comissão Europeia.
E alerta: “embora os progressos sejam estáveis e contínuos, o seu ritmo ainda não é suficientemente rápido. Os Estados-membros devem envidar mais esforços para reduzir a utilização e o risco dos pesticidas químicos, tal como preconizado na Estratégia do Prado ao Prato”.
Alternativas biológicas continuam a ser muito reduzidas
Refere ainda a Comissão que “os dados mostram igualmente que a adopção de alternativas biológicas e de baixo risco aos pesticidas químicos continua a ser muito reduzida”. Por conseguinte, a Comissão está a actualizar as regras e o financiamento de projectos para ajudar a aumentar a disponibilidade destas alternativas.
Além disso, a Comissão adoptará em breve novas regras sobre a utilização sustentável dos pesticidas, a fim de ajudar os Estados-membros a alcançarem os objectivos estabelecidos na Estratégia do Prado ao Prato e a alterarem o rumo em matéria de pesticidas, “deixando para trás práticas insustentáveis”.
A Comissão Europeia publicou ontem, 15 de Junho, os dados mais recentes relativos aos progressos nos objectivos de redução dos pesticidas da estratégia Do Prado ao Prato.
Para acompanhar os progressos na consecução destes objectivos, a Comissão publica anualmente dados sobre a utilização e o risco dos pesticidas químicos na UE.
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