A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, defendeu hoje, 30 de Janeiro, em Bruxelas, na reunião do Agrifish – Conselho de Ministros de Agricultura e Pescas, a importância da utilização da Reserva Agrícola como meio de ajudar os agricultores portugueses, face ao aumento dos custos de produção e da inflação.
“Defendemos a utilização da reserva agrícola, que, nesta política agrícola, tem uma dotação diferente e que vai para além da reserva da Política Agrícola Comum (PAC), que disponibiliza, anualmente, 400 milhões de euros. E defendemos uma utilização rápida e transversal a todos os Estados-membros. Em Portugal, embora a produção agrícola aumente, aumenta ainda mais aquilo que é o preço dos factores de produção. A inflação faz com que aumente, consequentemente, o preço para os consumidores, levando a que os alimentos estejam mais caros e que o agricultor tenha menos rendimento. O que queremos é minimizar os efeitos, garantindo a vitalidade da nossa agricultura e a segurança do abastecimento alimentar”, esclareceu a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
De lembrar que, no ano passado, a Comissão Europeia mobilizou a chamada Reserva de Crise para fazer face aos efeitos da seca e da guerra da Ucrânia, a qual permitiu, a Portugal, proceder ao pagamento de 22 milhões de euros aos agricultores, em Setembro de 2022.
Medida de crise
Maria do Céu Antunes lembrou também que, “muito em breve, será efectuado o pagamento aos agricultores portugueses, referente aos 57 milhões de euros da medida de crise, aprovada pela Comissão Europeia”. Neste contexto, destacou “o tempo em que administrativamente foi possível assegurar a concretização de tudo isto, desde a aprovação da medida pela Comissão Europeia, reprogramação do programa e operacionalização das candidaturas, que terminaram a 13 de Janeiro, que permite fazer os pagamentos em antecipação ao definido no regulamento, que é em Outubro do presente ano”.
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