Os sinais de retoma da actividade do Porto de Lisboa, nos primeiros cinco meses de 2017, “fazem-se também sentir no transporte de mercadorias por via fluvial, o qual registou um impressionante aumento de 219% na carga movimentada, face ao período homólogo de 2016, atingindo-se o meio milhão de toneladas”, salienta fonte daquela infra-estrutura portuária.
Este aumento da procura pela via fluvial deve-se principalmente ao crescimento consolidado das exportações de clínquer, sendo esta movimentação assegurada por batelões a partir da CIMPOR, em Alhandra, para navios fundeados no “Mar da Palha”, com destino maioritário a países da África Ocidental.
Granéis sólidos alimentares
Destaque, ainda, para a contribuição dada pelo aumento registado, no mesmo período, no tráfego fluvial de granéis sólidos alimentares entre terminais portuários, com um incremento de 115,7% nas toneladas movimentadas.
O rio Tejo, enquanto via de transporte fluvial, “permite assegurar por meio de barcaças e batelões, a movimentação de carga de exportação/importação entre terminais portuários e os navios fundeados ao largo, bem como a movimentações de carga entre terminais portuários” sendo esta última o que, nas estatísticas oficiais, se designa como “tráfego fluvial”, explicam os responsáveis pelo Porto de Lisboa.
Agricultura e Mar Actual