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SIMAB vai promover operadores nos mercados abastecedores estrangeiros para apoiar exportação

A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB), presidida por Rui Paulo Figueiredo, apresentou pela primeira vez um plano estratégico, até 2021. No ano passado obteve os melhores resultados financeiros de sempre.

Nos próximos anos tem como objectivos atrair a logística moderna para os mercados abastecedores, promover conferências, criar a SIMAB Academy e a SIMAB Lab, e está prevista a promoção dos seus operadores junto de outros mercados abastecedores estrangeiros de forma a promover as exportações, explica Rui Paulo Figueiredo à Agricultura e Mar Actual.

Que acções vai promover para atrair logística moderna para os mercados abastecedores?

Dada a importância que a logística moderna tem para os mercados abastecedores e da forma como hoje verificamos o posicionamento dos mesmos cada vez mais como Centros Logísticos de base Agroalimentar, queremos apostar na proximidade do grupo SIMAB junto dos principais stakeholders, através de uma maior participação em conferências, colóquios e fóruns do setor, do fomento de aproximação entre as empresas e as embaixadas e câmaras de comercio, e sobretudo atrair novas empresas e novos operadores através das característica únicas que cada mercado abastecedor possui, adaptadas às novas necessidades e realidades da logística moderna, bem como graças aos serviços que oferecemos.

Que tipo de serviços vão desenvolver?

Além dos serviços normais que dispomos nos mercados abastecedores, e que tão importantes são, como são exemplos, o serviço de segurança 24h, a limpeza e remoção de resíduos, a manutenção dos espaços e equipamentos, o estacionamento para ligeiros e pesados, os espaços de restauração e as estações de serviço, entre outros, quisemos inovar. Vamos avançar com dois projectos a SIMAB Academy e a SIMAB Lab. São dois projectos inovadores e diferenciadores. Com a SIMAB Academy pretendemos ser um parceiro para as empresas na formação, disponibilizando o nosso Kwon How, promovendo a inovação e a capacitação. Já com a SIMAB Lab, pretendemos que seja uma ferramenta medidora da bolsa de produtos transaccionados no mercado, permitindo ao comprador saber ao momento o valor dos mesmos e sua flutuação, e também acompanhar o que de melhor se faz no mundo no domínio dos mercados abastecedores.

Apesar dos mercados abastecedores estarem quase todos no seu limite de capacidade, acreditamos que ainda será possível fazer crescer este número, quer pelo aumento da procura que temos verificado para os poucos espaços ainda disponíveis.

A SIMAB tem actualmente cerca de 1.500 operadores. É possível aumentar este número?

Deixe-me referir que os 1.500 operadores estão distribuídos pelos quatro mercados abastecedores, sendo que maior percentagem está no MARL. Apesar dos mercados abastecedores estarem quase todos no seu limite de capacidade, acreditamos que ainda será possível fazer crescer este número, quer pelo aumento da procura que temos verificado para os poucos espaços ainda disponíveis, mas também por ainda se verificar alguma capacidade de construção de novos pavilhões. É a nossa sensibilidade e pela procura que temos tido neste últimos meses, acreditamos neste crescimento e desenvolvimento.

Para isso é preciso ampliar alguns mercados? Quais?

Ainda é cedo para essa avaliação. Por exemplo no MARL já estamos a construir um novo pavilhão para albergar um cash and carry. Temos essa capacidade ainda, para fazer ampliações nos mercados abastecedores e acreditamos que continuando a procura que temos tido, poderemos ter novas novidades para breve. A reanimação da economia ajuda e a nossa maior agressividade comercial contribui para potenciar essa ajuda.

Como pode a SIMAB ajudar o País a conseguir a meta do Governo de atingir os 2 mil milhões de euros de exportações de frutas e legumes até 2020?

O Novo paradigma que implementamos é de sermos um parceiro efectivo junto dos nossos operadores, quer na promoção da sua actividade e dos seus produtos, quer na promoção de meetings com embaixadas e câmara do comercio. Do mesmo modo, está prevista a promoção dos nossos operadores junto de outros mercados abastecedores estrangeiros de forma a promover as exportações. Temos também desenvolvido na nossa base de comunicação, a divulgação dos nossos operadores. Nós criamos valor quando as empresas crescem. E o país beneficia desse trabalho. É um objectivo do Ministério da Economia e do Governo que nós acompanhamos.

Apesar de estarmos a falar de mercados regionais, qual o peso dos produtos exportados na totalidade dos negócios?

A SIMAB ainda não dispõe da totalidade desses dados mas temos estimativas que indicam uma grande percentagem, já, de produtos exportados. Como referi anteriormente, acreditamos que com a implementação da SIMAB Lab, conseguiremos em breve ter esses números. Quando este conselho de administração tomou posso à cerca de um ano, definiu como prioridade, primeiro, criar um plano estratégico, que nos dissesse para um determinado período de tempo, quais os objectivos da empresas e as metas para os atingir, depois com isso, reposicionámos o grupo SIMAB, face à realidade e aos novos desafios. Por fim adoptámos medidas que nos permitiram quantificar quais os grandes números, que estão envolvidos, o que representam e qual o seu impacto para as empresas e para e economia nacional. Passo seguinte é possuir o maior número de dados que nos permitam realçar ainda mais o trabalho desenvolvido pelos nosso operadores.

Agricultura e Mar Actual

 

 
       
   
 

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