Semana das Pescas dos Açores retomada 17 anos após a sua última realização

O secretário Regional do Mar e das Pescas dos Açores, Manuel São João, anunciou ontem, 29 de Março, na Horta, um novo modelo para a Semana das Pescas, na apresentação da edição de 2022 daquele certame, que é retomado 17 anos após a sua última realização. O tema central desta edição da Semana das Pescas é ‘Desafios Globais’ e realiza-se de 4 a 7 de Abril.

A Semana das Pescas 2022, cujo programa oficial será divulgado em breve, será pela primeira vez extensiva à Ilha do Pico, onde, “presentemente a indústria conserveira volta a fazer parte importante da economia regional e da picoense, em particular, fruto dos investimentos em curso e programados para os próximos anos”, disse Manuel São João.

“Desde o início, o propósito deste Governo foi o de recuperar o certame mantendo o seu nome, a Semana das Pescas. Fizemo-lo cientes do significado histórico que este evento tem para a Ilha do Faial e para a cidade da Horta, em particular, e também fizemos questão em que a Semana das Pescas, porque só assim faria sentido, que a sua realização acontecesse aqui, na Sociedade Amor da Pátria”, frisou o governante.

Manuel São João acrescentou ainda que “o propósito assumido, sem descurar todo o historial da Semana das Pescas, em tempos idos sobretudo focada na vertente da investigação, assentou numa mudança de paradigma, centrando o debate nas diferentes áreas do sector das pescas e para debater os assuntos que ao sector dizem respeito de forma transversal”.

“Desde a investigação, a aquicultura, a transformação, a comercialização, os fundos estruturais e a nossa relação com a União Europeia e passando também pela economia azul, o tema central da edição de 2022 da Semana das Pescas é ‘Desafios Globais’”, justificou.

Para o secretário Regional do Mar e das Pescas, o tema principal da edição deste ano da Semana das Pescas assentou em ‘Desafios Globais’, porque “entendemos que a evolução que o sector registou nas mais diversas vertentes assim o justificam e porque, mais importante que olhar para o que se fez e não fez, é perspectivar o futuro, num cenário cada vez mais globalizado e no qual os Açores, muito embora a sua pequena dimensão geográfica e económica, devem fazer parte”.

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