“Em Portugal existem mais de 13.000 empresas ligadas à floresta, grande parte dedicadas à silvicultura e exploração florestal, mas também à extracção de cortiça ou ao fabrico de papel e pasta de papel. As exportações deste sector têm crescido, na última década, quase 5% ao ano. Ultrapassaram em 2023 os 6.400 milhões de euros, sendo o papel, cartão e pastas celulósicas responsáveis por quase metade desse montante (47,4%)”, salienta o presidente da AICEP — Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Ricardo Arroja, no seu editorial da edição 182 da Revista Portugalglobal, de Janeiro de 2025, dedicada ao tema “A floresta e o papel de Portugal”.
Ricardo Arroja realça ainda ser “provável que crescimento económico, indústria ou inovação não sejam os primeiros conceitos a lembrar quando se fala da floresta, porque o contacto com a natureza traz vantagens difíceis de quantificar. Os números, no entanto, retratam um sector que cresce, que já representa mais de 5% do PIB nacional e mais de 8% das exportações portuguesas. O sector florestal e bioindústrias associadas tem contribuído para o desenvolvimento da economia nacional e também para uma maior coesão social, ao criar emprego e fixar comunidades em algumas das zonas mais desfavorecidas do país. Ao valor acrescentado junta-se um papel social que só a floresta consegue cumprir”.
A edição de Janeiro de 2025 da Revista Portugalglobal destaca as inovações portuguesas, do papel que processa informação às nanocápsulas para medicamentos, e conta com uma entrevista ao diretor-geral da Biond – Forest Fibers from Portugal, Gonçalo Almeida Simões.
Pode ler a edição 182 da Revista Portugalglobal aqui.
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