O Chega Açores, liderado por José Pacheco, pretende “travar a criação de mais reservas marinhas sem acautelar a sustentabilidade do sector” das pescas. Esta é uma das propostas, para a área do mar e pescas, com que o Chega se apresenta às eleições legislativas antecipadas na Região Autónoma dos Açores, de 4 de Fevereiro.
O partido compromete-se ainda, no seu Manifesto Eleitoral 2024-2028, a “promover uma maior valorização do pescado e outros produtos da pesca através de uma melhor educação para o desperdício e valorização gastronómica de determinadas espécies em que os recursos são abundantes, tendo em vista a sua valorização”. E a “aproveitar melhor as riquezas dos mares dos Açores, tais como indústria das algas e determinados moluscos, tendo em vista a sua exploração comercial”.
Por outro lado, Chega Açores pretende “condicionar as quotas de pesca ao valor do pescado, por forma a impedir a desvalorização artificial dos preços pagos ao pescador através de práticas abusivas e especulativas”, assim como “criar mecanismos eficazes que protejam quem trabalha e usufrua de maior rendimento, combatendo a especulação de mercado”. “O pescador deve ser o que leva a maior fatia desta actividade, combatendo a especulação e o lucro fácil dos intermediários e das grandes cadeias de distribuição”.
Outra das propostas eleitorais passa por “assegurar o abastecimento do mercado local com pescado de qualidade através de uma fiscalização eficaz dos circuitos comerciais e de frio”.
Promover a criação de cursos profissionais na área das pescas e promover cursos de formação a pescadores apoiados com verbas de fundos comunitários e “exigir ao Governo da República uma maior fiscalização do mar dos Açores sem descurar o recurso aos meios de vigilância por satélite ou drones”, são outras propostas do Chega.
Pode ler o Manifesto Eleitoral 2024-2028 do Chega Açores aqui.
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