O Instituto Nacional de Estatística (INE) arranca amanhã, 25 de Outubro, com o Recenseamento Agrícola (RA 2019), o qual abrange todo o território nacional. Esta será a 2.ª operação estatística de maior dimensão em Portugal, que vai decorrer até Maio de 2020.
Os resultados serão reportados à Comissão Europeia conforme o regulamento da União Europeia aplicável. O RA 2019 foi objecto de uma resolução específica do Conselho de Ministros (RCM n.º 40/2018).
“Para o sucesso desta operação é fundamental a colaboração de todos os agricultores, a quem o INE, desde já, agradece”, realça uma nota do Instituto.
Objectivos
O Recenseamento Agrícola visa responder a questões tão importantes como quantas explorações agrícolas existem, que superfície e quantas parcelas possuem, quem trabalha na agricultura, como se distribuem as culturas e os efectivos pecuários.
Por outro lado, pretende saber como se produz e qual o nível de mecanização da agricultura, onde e como se rega, que métodos de produção são usados e qual a disseminação de culturas inovadoras.
Último recenseamento tem 10 anos
A este propósito, o INE recorda que no recenseamento anterior, realizado há dez anos, foram apuradas 305 mil explorações com uma área total que representava 51% da superfície geográfica do País.
A população agrícola familiar correspondia a 793 mil pessoas. Nas culturas permanentes, o olival e a vinha representavam quase 3/4 do total.
“Esta operação exigiu um longo período de preparação, com a recolha de dados no campo a iniciar-se a 25 de Outubro e a decorrer até Maio de 2020. Mobilizará cerca de 1.650 pessoas entre entrevistadores, técnicos superiores contratados e colaboradores permanentes do INE e terá uma infraestrutura descentralizada distribuída por 42 centros de análise, a nível nacional”, realça a mesma nota.
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