AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
Os deputados do Partido Socialista (PS) à Assembleia da República consideraram a necessidade de fortalecimento das políticas de desenvolvimento e coesão das Regiões ultraperiféricas (RUP), para defender a cooperação entre a União Europeia, Estado Português e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
De acordo com o deputado socialista João Castro, e sendo fundamental que a União Europeia assegure o reconhecimento das especificidades destas Regiões nas diferentes políticas e instrumentos que desenvolve, o apoio financeiro destinado às RUP dos Açores e da Madeira deve contribuir para “promover o desenvolvimento económico e social nessas Regiões, como também garantir equidade entre estas e as demais Regiões da União Europeia”.
A esse propósito, o parlamentar socialista referiu que as estratégias que devem contribuir para eliminar as limitações ao crescimento das Regiões devem assentar “na diversificação da economia, no investimento e melhoria de infra-estruturas e transportes, bem como na educação e formação para o desenvolvimento de competências”, avança uma nota de imprensa do PS Açores.
Assim, e através de um projecto de resolução que os deputados do PS deram entrada, na Assembleia da República, os socialistas recomendaram ao Governo a cooperação entre a União Europeia, Estado Português e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
“Essa cooperação irá permitir tirar maior partido das potencialidades e das especificidades que cada uma destas regiões possui, além da adopção de medidas destinadas a recuperar o atraso e colmatar as lacunas de crescimento e inovação, garantindo, ainda, efectivas melhorias estruturais e investimentos incisivos em domínios fundamentais para o desenvolvimento das regiões”, considera João Castro.
No seu projecto, os parlamentares socialistas propõem ainda que se defenda “um novo enquadramento para as RUP voltado para o futuro”, bem como reforçar e direccionar “as políticas respeitantes às RUP, tendo em conta o contexto de grandes transições, incertezas e exigências que caracterizam esta nova era, sem deixar para trás, nem pessoas, nem regiões”.
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