A Zero — Associação Sistema Terrestre Sustentável e o Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho estão a implementar o projecto ForestWatch, que pretende ter um papel activo na monitorização das políticas públicas de gestão da floresta.
Trata-se de um projecto que procura “fortalecer a cultura democrática e a consciência cívica, mas para que consiga alcançar os seus objectivos torna-se importante avaliar a preocupação cívica dos cidadãos”. Por isso, aquelas duas organizações convidam a responder a um pequeno questionário (aqui) de forma completamente voluntária e anónima, até ao próximo dia 15 de Setembro.
Este é um projecto que conta com o apoio do Programa Cidadãos Ativ@s, financiado pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, sendo gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian, em consórcio com a Fundação Bissaya Barreto.
Projecto ForestWatch
Explicam os responsáveis pelo projecto ForestWatch que pela primeira vez na nossa história recente, encontram-se em desenvolvimento respostas estruturadas que tentam mudar a paisagem e criar uma nova economia dos territórios de baixa densidade, quebrando o ciclo de desinvestimento e gestão dos territórios de floresta associados à pequena propriedade.
No entanto, e ainda que as dinâmicas conjunturais apontem no caminho correcto, consideram que “as ameaças de instabilidade e imprevisibilidade das políticas públicas em períodos de tempo superiores aos quatro anos das legislaturas, são incompatíveis com investimentos públicos e privados de longo prazo – e de larga escala – que apostem numa floresta multifuncional, biodiversa e resiliente”.
É neste contexto de oportunidades, mas também de incertezas quanto à continuidade das políticas públicas para a floresta, que a Zero e o Centro Pinus pretendem ter um papel activo na monitorização e influência das políticas públicas de gestão da floresta como são exemplo os futuros Programas de Reordenamento e Gestão da Paisagem e de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem.
O objectivo é garantir que “serão disponibilizados mecanismos financeiros adequados ao fomento das espécies autóctones situadas em minifúndio, como os carvalhos, ou o pinheiro-bravo, serão criadas condições para a generalização da gestão colaborativa do minifúndio nos territórios vulneráveis e que será assegurada a implementação de modelos de remuneração dos serviços de ecossistemas prestados por esses espaços florestais em minifúndio e territórios vulneráveis”.
Saiba mais sobre o projecto ForestWatch aqui.
Agricultura e Mar Actual