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Foto: Bayer

Produtores ibéricos da pecuária extensiva apelam a política conjunta sob o lema “prevenir é melhor que curar”

“A sanidade animal tem uma importância económica muito relevante, sendo necessária aprofundar a política conjunta a nível ibérico” seguindo o lema “prevenir é melhor que curar”, defendem os participantes do IV Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva, que se realizou em Ourique (Baixo Alentejo) a 14 e 15 de Novembro, e que contou com cerca de 400 participantes.

Segundo os produtores presentes no encontro, organizado pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul, União dos Agrupamentos de Defesa Sanitária do Alentejo, Cooperativas Agro-Alimentarias de España e Federación Andaluza de Agrupaciones de Defensa Sanitária Ganaderas, “a saúde animal tem impacto ao nível da saúde pública e ambiental e ao nível da viabilidade económica das explorações, o que vai ao encontro de um dos maiores desafios do planeta, que é salvaguardar a estratégia “Uma Só Saúde – One Health””.

No âmbito das doenças vectoriais emergentes, de que é exemplo a Língua Azul, dizem aqueles produtores pecuários que “a vacinação é o método mais eficiente e económico de controlar a doença”.

“Com a experiência e conhecimento acumulados até hoje sobre as doenças vectoriais, nomeadamente com a Língua Azul que se tornou um problema estrutural, torna-se clara a ineficiência de programas de erradicação em oposição a programas de controlo assentes na detecção precoce, análise de risco e profilaxia vacinal”, acrescentam os produtores pecuários.

E, no âmbito da Língua Azul, dizem ser “necessário estimular a investigação, o desenvolvimento e a produção de vacinas multivalentes, nomeadamente com recurso a metodologias genómicas”.

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