Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE), nas suas previsões agrícolas, em 30 de Abril, consideram que as pastagens e culturas forrageiras “apresentam boas produções de matéria verde”.
“As condições meteorológicas têm promovido um bom desenvolvimento vegetativo das pastagens temporárias e permanentes (semeadas e naturais), bem como das culturas forrageiras anuais, aumentando significativamente a matéria verde (biomassa) disponível para pastoreio bem como para corte (feno/feno silagem), refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Maio de 2024, do INE.
Por outro lado, adianta que “os cortes das áreas forrageiras para produção feno e silagem, que se encontram a decorrer na generalidade das regiões, apresentam produções de matéria verde superiores às habituais, devendo no Alentejo triplicar, face a 2023. Observa-se assim um considerável aumento das disponibilidades alimentares dos efectivos pecuários, em pastoreio e alimentos conservados, o que permitirá diminuir as necessidades de suplementação com rações, após dois anos de seca”.
Classe de seca fraca
Refira-se que, em resultado das condições meteorológicas de Abril, “voltou a surgir a classe de seca fraca, embora com pequena expressão territorial (zona de Mértola e Vila Real de Santo António). No final do mês, de acordo com o índice meteorológico de seca PDSI, a maior parte das regiões a Sul do Tejo encontrava-se na classe normal e as a Norte do Tejo nas de chuva fraca ou chuva moderada, observando-se uma clara redução na intensidade das classes de chuva, face ao final de Março”.
De referir que, face ao período homólogo, o cenário é bastante mais favorável: em Abril de 2023, quase 90% do território encontrava-se em seca, com os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro em seca severa ou extrema.
Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Maio de 2024 aqui.
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