As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Julho, apontam para aumentos de produtividade, face à campanha anterior, na maioria dos frutos frescos e nas vinhas para vinho.
Na maçã e no pêssego, a floração e o vingamento dos frutos decorreram em condições bastante favoráveis, prevendo os técnicos do INE rendimentos unitários ao nível dos mais elevados das últimas décadas.
Na amêndoa, a entrada em produção das novas plantações também fez aumentar significativamente a produtividade, situação que, provavelmente, deverá repetir-se ao longo das próximas campanhas.
Quanto à vinha, o INE antecipa um aumento de 10% face à vindima de 2018.
Culturas de Primavera/Verão
Nas culturas de Primavera/Verão, prevê-se a manutenção da área semeada de milho para grão, após cinco anos consecutivos de redução.
A colheita de tomate para a indústria começou na última semana de Julho, estimando-se um aumento de produtividade de 10%, com os frutos a apresentarem boa coloração vermelha, valorizada pela indústria.
Também na batata de regadio a variação positiva da produtividade deverá ser na ordem dos 10%, enquanto no girassol será de 5%.
Para o arroz prevê-se a manutenção do rendimento unitário da campanha anterior, com registo de problemas de salinidade nas águas de rega.
Quanto aos cereais de Outono/Inverno, cuja colheita está maioritariamente concluída, a produção deverá ficar abaixo das 200 mil toneladas (-11% que em 2018), acrescentam as previsões agrícolas do INE.
Agricultura e Mar Actual