“A presidência húngara [do Conselho da União Europeia] apoia os esforços que visam identificar e minimizar os riscos fitossanitários representados por pragas que ameaçam a UE”, disse o secretário de Estado para Economia Alimentar e Educação Agrícola da Jungria, Márton Nobilis, na Reunião Informal de Directores de Saúde Vegetal da UE, organizada pelo Ministério da Agricultura húngaro na terça-feira. Um evento com foco em questões estratégicas relacionadas à protecção das populações de plantas cultivadas e naturais da UE.
Márton Nobilis destacou que, devido à globalização do comércio e ao impacto das alterações climáticas, “a saúde das plantas está cada vez mais ameaçada por novas pragas e doenças desconhecidas na Europa”, observando que o “número de espécies de pragas não nativas na Europa continua a aumentar a cada ano, à medida que invadem áreas que antes não eram afectadas há apenas algumas décadas”, avança uma nota de imprensa da presidência húngara.
“É importante aplicar regulamentações mais eficazes para evitar que essas pragas perigosas entrem em nosso país e no território da UE”, disse, enfatizando que as autoridades de saúde vegetal desempenham “um papel crítico na prevenção da introdução de espécies de pragas não nativas, o que pode ter consequências económicas significativas”, contribuindo a longo prazo para reduzir o uso de produtos de protecção vegetal, apoiando assim as metas de sustentabilidade do Pacto Ecológico Europeu.
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