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Presidência húngara da UE: “unidade sem precedentes para uma Política Agrícola centrada nos agricultores”

Os ministros dos Estados-membros uniram-se, durante a última reunião do Conselho Agrícola e de Pesca sob a presidência húngara, de forma sem precedentes para uma futura Política Agrícola Comum (PAC) focada no agricultor, competitiva, à prova de crises, sustentável e baseada no conhecimento.

Os 27 Estados-membros adoptaram por unanimidade as conclusões do Conselho, fornecendo orientação clara para a nova Comissão Europeia, que iniciou seu mandato em 1 de Dezembro, para suas futuras iniciativas. Como resultado de negociações tardias, com a mediação da presidência húngara, acordos foram finalmente alcançados em relação às cotas de pesca do próximo ano.

No primeiro dia da reunião, o Conselho aprovou por unanimidade um conjunto de conclusões sobre uma PAC pós-2027 focada nos agricultores, rumo a um futuro competitivo, à prova de crises, sustentável, favorável aos agricultores e baseado no conhecimento para a agricultura da União Europeia (UE), refere uma nota de imprensa da presidência húngara.

“As conclusões reflectem as expectativas do Conselho para a futura Política Agrícola Comum, visando um sector competitivo e focado no agricultor – uma das principais prioridades da presidência húngara. As conclusões pedem recursos dedicados e apropriados para que a PAC cumpra efectivamente seus múltiplos objectivos e enfatizam a importância de manter uma PAC separada e independente contendo dois pilares”, diz o ministro da Agricultura da Hungria, István Nagy, adiantando que “os pagamentos directos devem continuar a apoiar a estabilidade da renda dos agricultores. Eles também ressaltam o nosso compromisso em fornecer soluções e incentivos concretos para apoiar os agricultores na transição verde”.

Durante uma troca de opiniões, os ministros informaram o novo Comissário para Agricultura e Alimentação sobre as suas prioridades para a futura PAC. Neste contexto, o Conselho forneceu orientação política para a nova Comissão levar em conta ao preparar a visão para a agricultura e alimentação nos primeiros 100 dias do seu mandato, bem como as propostas legislativas para a PAC pós-2027, acrescenta a mesma nota.

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