Luísa Schmidt, Susana Fonseca, Mário Grácio e Milene Matos são os especialistas que vão eleger as grandes vencedoras da 11.ª edição do Prémio Terre de Femmes. O painel de júri distingue todos os anos mulheres com projectos a favor do ambiente.
Recorde-se que as candidaturas para o Prémio Terre de Femmes abriram no passado dia 19 de Julho e que o prazo de envio de projectos termina já no próximo dia 30 de Setembro. Ser mulher, ter idade igual ou superior a 18 anos e possuir um projecto ambiental já implementado, são os requisitos para a inscrição no concurso que tem 18 mil euros em jogo.
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Para a Ana Ribeiro, porta-voz da Yves Rocher Portugal, este “grupo de especialistas de renome tem a difícil tarefa de avaliar e distinguir projectos entre as dezenas de candidaturas que todos os anos recebemos e, para nós, é um verdadeiro orgulho contar com personalidades que são, por si só, protagonistas de importantes iniciativas na área ambiental em Portugal e no Mundo”.
O Júri
Luísa Schmidt é investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, coordenadora do Observatório de Ambiente, Território e Sociedade, faz parte da equipa que introduziu a Sociologia do Ambiente em Portugal, e é autora do livro “Portugal – ambientes de Mudança”.
Já Susana Fonseca, é actualmente investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, membro da direcção da Associação ZERO e um dos principais rostos na luta pela concretização do desenvolvimento sustentável em Portugal.
Por sua vez, Mário Grácio é técnico especialista no gabinete do secretário de Estado do Ambiente e membro da Direcção da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA).
Por fim, Milene Matos foi a única vencedora nacional do Terre de Femmes a ganhar também a competição internacional do mesmo prémio. Actualmente, é coordenadora do Sector de Conservação da Natureza e Educação Ambiental do Município de Lousada e é membro-fundadora da Associação Bio Living.
Selecção
Na selecção dos projectos, o júri tem em atenção o teor e impacto dos mesmos, nomeadamente na combinação dos seguintes critérios: ligação ao ambiente; fase de realização do projecto; perspectivas duradoras; e benefício para a comunidade/sociedade.
“É decisivo para a designação das premiadas avaliar a ligação dos projectos ao mundo ambiental, os benefícios que daí decorram para as comunidades e a implicação da mulher que desenvolve a acção. É importante que se sinta a energia e força mobilizadora da candidata em torno do projecto”, defende Ana Ribeiro.
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