O preço médio do pescado descarregado — variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota —, em Outubro de 2021, foi 1,81 euros/kg, ou seja, um aumento de 2,1% (+3,3% em Setembro), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Dezembro de 2021.
O preço médio dos peixes marinhos (1,48 euros/kg) teve um decréscimo de 5,4%, que ficou a dever-se sobretudo à descida do preço de espécies como a sardinha e a cavala.
Já o preço médio dos crustáceos (15,21 euros/kg) teve um acréscimo de 40,3%, situação para a qual contribuiu o maior preço atingido pela gamba branca, camarões e lagostim, acrescenta o INE.
O preço dos moluscos (3,15 euros/kg) representou uma subida de 20,8%, devido sobretudo a uma maior valorização de espécies como o polvo, as lulas, o choco e o berbigão.
Capturas de pescado aumentam 37%
O volume de capturas de pescado em Portugal em Outubro de 2021 aumentou 37,0% (+23,5% em Setembro), justificado pela maior captura de peixes marinhos (nomeadamente sardinha, tunídeos e carapau) mas também de crustáceos e moluscos.
Às 17.799 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 33.661 mil euros, valor que representou um acréscimo de 43,1% (+28,5% em Setembro).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.120 toneladas de pescado, ou seja, um acréscimo de 83,2% (+233,4% em Setembro), resultado sobretudo do maior volume de atuns, que triplicou a sua captura em relação ao registado no mês homólogo.
Pelo contrário, na Região Autónoma da Madeira as 236 toneladas representaram um decréscimo nas capturas de 35,7% (+3,8% em Setembro), especialmente devido ao menor volume de atuns e peixe-espada.
Agricultura e Mar Actual