O preço médio do pescado descarregado — variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota — foi 3,67 euros/kg, ou seja, uma diminuição de 0,4% (+17,7% em Março).
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Junho de 2024 do Instituto Nacional de Estatística (INE), o preço médio dos peixes marinhos (2,99 euros/kg) teve igualmente um decréscimo de 0,9%, para o qual contribuiu a descida registada em espécies como os tunídeos e os carapaus.
O preço médio dos crustáceos (15,09 euros/kg) aumentou 30,4%, nomeadamente pelo valor superior de espécies como a gamba branca, os caranguejos e os perceves. Pelo contrário, o preço médio dos moluscos (5,77 euros/kg) apresentou uma redução de 5,6%, devido essencialmente à descida de preço do polvo, choco e mexilhão.
Refira-se que o volume de capturas de pescado em Portugal, em Abril de 2024, aumentou 7,5% (-31,6% em Março), justificado pela maior captura de peixes marinhos e de moluscos. Às 7.249 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 27.887 mil euros, valor que representou também um acréscimo de 8,1% (-21,0% em Março).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.328 toneladas de pescado, ou seja, um aumento de 79,5%, sobretudo consequência da maior captura de tunídeos. Já as 445 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram uma diminuição de 25,0%, devido essencialmente ao menor volume de tunídeos e peixe-espada capturados na região.
Agricultura e Mar