O preço médio do pescado descarregado em Junho de 2022 — variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota — foi de 2,47 euros/kg, ou seja, uma diminuição de 4,2% (+9,2% em Maio), revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Agosto de 2022, o preço médio dos peixes marinhos (1,92 euros/kg) teve um decréscimo de 6,6%, que ficou em parte a dever-se ao preço inferior atingido por espécies como a sardinha e o carapau.
Já o preço médio dos crustáceos (13,16 euros/kg) aumentou 38,0%, nomeadamente devido ao maior preço atingido pela gamba branca e perceves.
O preço dos moluscos (6,17 euros/kg) representou também um incremento (+6,5%), devido essencialmente à subida de preço do polvo e choco, bem como do berbigão, amêijoas e mexilhão.
Capturas de pescado aumentam 18,7%
O volume de capturas de pescado em Portugal, em Junho de 2022, aumentou 18,7% (+18,5% em Maio), justificado pela maior captura de peixes marinhos e de moluscos. Às 12.442 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 32,025 milhões de euros, valor que representou um aumento de 13,3% (+30,6% em Maio).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 1.329 toneladas de pescado, ou seja, um acréscimo de 45,7% (+14,9% em Maio), sobretudo consequência da maior captura de atuns, que quase triplicou face ao mês homólogo.
Pelo contrário, as 516 toneladas da Região Autónoma da Madeira representaram um decréscimo de 9,5% (-24,1% em Maio), especialmente devido ao menor volume de captura de atuns e carapau.
Agricultura e Mar