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Preço da batata pago ao produtor cai 71% em 12 meses

O índice de preços da batata registou uma queda de 71,1% em Julho de 2017, relativamente a igual mês do ano passado. Um problema que tem dado lugar a protestos por parte dos agricultores e que conta já com uma linha de crédito de 3 milhões de euros lançada pelo Ministério da Agricultura.

Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas de Agosto de 2017 do INE, em Julho de 2017, face a Julho de 2016, registou-se um acréscimo no índice de preços de produtos agrícolas no produtor dos ovos (+19,9%), do azeite a granel (+18,4%), dos suínos (+10,2%), dos bovinos (+2,2%) e das plantas e flores (+1,9%).

Relativamente ao mesmo período, foi observada uma diminuição índice de preços da batata (-71,1%), dos hortícolas frescos (-23,3%), dos frutos (-17,6%), das aves de capoeira (-9,2%) e dos ovinos e caprinos (-0,4%).

Já em relação ao mês anterior, Junho de 2017, observou-se um aumento no índice de preços dos hortícolas frescos (+11,0%), dos frutos (+9,4%) do azeite a granel (+13,3%), dos suínos (+3,4%), dos ovos (+2,2%) e das plantas e flores (+1,5%) e uma diminuição no índice de preços da batata (-24,8%), do azeite a granel (-13,1%), dos ovinos e caprinos (-0,6%) e dos bovinos (-0,4%). Nas aves de capoeira não se assistiu a qualquer variação.

Preços dos adubos crescem 13%

Em Junho de 2017, observou-se uma variação de +0,7% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente, causada, essencialmente, pelo aumento no índice de preços dos adubos e correctivos (+13,3%), das sementes e plantas (+8,0%) e das despesas veterinárias (+7,0%); face ao mês anterior registou-se uma variação de -0,4% o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente, devida, essencialmente, à diminuição do índice de preços da energia e lubrificantes (-2,0%).

O índice de preços dos bens e serviços de investimento apresentou uma variação de +1,0%, em consequência, principalmente, pelo aumento do índice de preços dos motocultivadores e outro material de 2 rodas (+1,4%), das máquinas e materiais para cultura (+1,2%) e dos tractores (+1,1%); em comparação com o mês anterior, assistiu-se a um acréscimo de 0,1% que se ficou a dever à variação ocorrida no material para colheita (+0,1%).

Nos bens e serviços de consumo corrente utilizados na actividade agrícola destacou-se o índice de preços da energia e lubrificantes, que registou uma variação de -0,8% e em relação ao mês anterior de -2,0%.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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