Os agricultores portugueses terão à sua disposição, para o período 2021-2027, um total de 9.782 milhões de euros de fundos comunitários, através da Política Agrícola Comum (PAC). Um acréscimo de 5%, a preços correntes, entre períodos de programação.
“Após uma longa negociação, o Conselho Europeu alcançou um acordo que estabelece o orçamento da UE para o período 2021-2027 e, com ele, a distribuição de Fundos para a Política Agrícola Comum. Os recursos financeiros destinados à agricultura e ao desenvolvimento rural provêm do Quadro Financeiro Plurianual e do Instrumento de Recuperação (Next Generation EU)”, destaca uma nota de imprensa do Ministério da Agricultura.
Com o envelope acordado para a PAC, o Ministério da Agricultura considera “estarem asseguradas as condições necessárias para que o sector possa superar os desafios que se lhe colocam, garantindo a sua modernização e o apoio a uma transição justa na construção de mais sustentabilidade nos próximos 7 anos”.
Reforço de 446 milhões de euros
Como resultado desta negociação, Portugal conseguiu, para a PAC, “não só atingir, como ultrapassar o seu objectivo negocial de garantir o orçamento do período actual, através do reforço do envelope financeiro, para o período 2021-2027, de 446 milhões de euros, comparativamente ao período de 2014-2020”.
Assim, estarão disponíveis, a partir de 2021, 9.782 milhões de euros de fundos comunitários distribuídos no I pilar da PAC (Pagamentos Directos e Medidas de mercado), com 5.509 milhões de euros, e no II pilar da PAC (o Desenvolvimento Rural), com 4.274 milhões de euros. Este montante global da PAC representa um acréscimo de 5%, a preços correntes, entre períodos de programação.
O Ministério da Agricultura destaca ainda que o processo negocial “permitiu inverter um corte inicialmente previsto na proposta da Comissão Europeia, em Junho de 2018, que se cifrava em menos 15% no Desenvolvimento Rural, e um reforço de 2 pontos percentuais no caso dos Pagamentos Directos”.
Agricultura e Mar Actual