A Administração do Porto de Lisboa (APL) registou um crescimento no movimento total de mercadorias no primeiro semestre de 2024 com um valor 5,507 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento homólogo de 0,20%.
O maior destaque vai para a subida de 16% da carga geral, que movimentou 2,505 milhões de toneladas, impulsionada pelo aumento da carga contentorizada, que foi de 12% em TEU e de 16% em tonelagem, com um valor de 2,393 milhões de toneladas. De igual modo destaca-se o crescimento verificado no número de navios de mercadorias, com uma subida de 13,5%, correspondente a 939 escalas, mais 112 do que em 2023, avança uma nota de imprensa do Porto de Lisboa.
Para este crescimento contribuiu fortemente a grande recuperação do Terminal de Contentores de Alcântara (Yilport Liscont), que registou um aumento, no primeiro semestre deste ano, de 40% em tonelagem movimentada e de 35% em TEU.
Esta recuperação advém do aumento da conectividade deste terminal, que conquistou um maior número de escalas com serviços directos para os Estados Unidos, através do serviço TEX operador pela Hapag Lloyd, e para a América do Sul, com o serviço LUX/ ESE2/EEX operado com uma parceria entre a ONE, a Cosco e a OOCL, tendo aumentado igualmente os volumes nos navios feeders, acrescenta a mesma nota.
Destaca-se de igual modo, o desempenho do Terminal Multipurpose de Lisboa, com um crescimento de 12% em tonelagem movimentada e de 10% em TEU, face ao primeiro semestre de 2023.
Granéis sólidos
No que se refere aos granéis sólidos, foram movimentadas 2,259 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2024, o que corresponde a um decréscimo de 13% face a 2023, que se explica essencialmente pelas quebras ocorridas no Terminal da Silopor Trafaria, em resultado dos constrangimentos operacionais ocorridos no primeiro trimestre, devidas a intervenções no equipamento e à menor rotação do produto na silagem.
Por fim, nos granéis líquidos, assistiu-se a uma manutenção nos valores de 2023, ou seja, 742 mil toneladas movimentadas no Porto de Lisboa, durante os primeiros seis meses de 2024.
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