O Porto de Lisboa, no dia em que se comemora o dia Mundial do Ambiente, divulga o balanço dos resíduos que geriu em 2018, quase sete mil toneladas, englobando a gestão de resíduos de navios e a limpeza urbana.
O Porto de Lisboa é responsável pela gestão dos resíduos produzidos pelos navios, garantindo o seu encaminhamento até destino final adequado, por operadores devidamente autorizados.
Ao cais ou ao largo, são disponibilizados os meios portuários necessários para recepção de resíduos, de modo a reduzir as descargas ilegais de resíduos no mar e incentivar a maximização da reciclagem.
Conservação da natureza
Recorde-se que o Porto de Lisboa está situado num dos maiores e mais ricos estuários da Europa, no que respeita aos valores naturais e está abrangida por diversos estatutos de conservação da natureza:
- A nível nacional – como Área Protegida – Reserva Natural do Estuário do Tejo;
- A nível comunitário:
– Sítio da Rede Natura 2000
– Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo
Pela ocorrência de Habitats a preservar no âmbito da Directiva Habitats Sítio de Importância Comunitária
E como local integrante da Rede de Reservas Biogenéticas do conselho da Europa; - A nível internacional – como local integrado na Lista de Sítios da Convenção de RAMSAR relativa às Zonas Húmidas de Importância Internacional, especialmente como habitat de aves aquáticas.
Atitude pro-activa
Grande parte da área operacional portuária de Lisboa localiza-se na zona central da capital. A área de jurisdição portuária confina com os territórios de onze municípios, que circundam o estuário do Tejo: Alcochete, Almada, Barreiro, Benavente, Lisboa, Loures, Moita, Montijo, Oeiras, Seixal e Vila Franca de Xira.
“A Administração do Porto de Lisboa adopta uma atitude pro-activa de conciliação da sua actividade e dos seus projectos de desenvolvimento e expansão, com os interesses das populações vizinhas e da conservação da natureza, actuando ao nível estratégico”, afirma um comunicado da infra-estrutura portuária.
Agricultura e Mar Actual