O Município de Ponte de Lima vai valorizar o seu Mercado Municipal com um financiamento de cerca de 50 mil euros aprovado pelo PDR 2020. O objectivo é o desenvolvimento e a sustentabilidade de actividades agrícolas.
A autarquia de Ponte de Lima viu aprovada a candidatura apresentada ao Plano para o Desenvolvimento Rural 2020 (PDR 2020), Medida 10 Leader/Adril, no âmbito da Medida Cadeias Curtas e Mercado Locais. A candidatura, apresentada em Fevereiro deste ano, com a designação de ”Mercado da Vila – Beneficiação e Dinamização do Mercado Municipal de Ponte de Lima”, tem um investimento de 97.005,21 euros e financiamento de 50.106,29 euros de FEADER.
Esta divide-se em dois tipos de acções: uma de carácter infra-estrutural/material através da qual se prevê a beneficiação das instalações do Mercado Municipal, seja ao nível do conforto, da higiene e salubridade e outras, de carácter imaterial, através de acções de divulgação e promoção junto de produtores e consumidores, que criem novos hábitos e novas rotinas, tentando-se desde logo associar um novo conceito e imagem que agregue a tradição e a modernidade.
Desenvolvimento e a sustentabilidade de actividades agrícolas
Esta iniciativa integra-se num conjunto mais alargado de outros projectos e acções promovidos pelo Município e parceiros locais, que “contribuirão certamente para estimular o desenvolvimento e a sustentabilidade de actividades agrícolas, permitindo aos pequenos produtores escoar os seus produtos que resultam, na sua grande maioria, de práticas culturais menos intensivas, privilegiando a produção local e a comercialização de proximidade”, realça fonte institucional da autarquia.
O Mercado Municipal, que se passará a designar para efeitos promocionais de Mercado da Vila, revela-se ao mesmo tempo “uma mais-valia para a dinamização do centro da vila, já que sempre foi uma referência sócio-económica e urbana muito forte, que precisa de ser preservada e dinamizada”.
A intervenção insere-se também na política da dinamização do centro histórico de Ponte de Lima, promovendo-se “uma vivência deste espaço na componente comercial e de serviços, contrariando um crescimento periférico e disperso intrínseco à expansão das cidades onde predominam as grandes superfícies comerciais, predestinando os centros urbanos a um certo abandono com consequências negativas seja em termos sociais económicos e de preservação do edificado”.
Agricultura e Mar Actual