O volume de capturas de pescado em Portugal, em Junho de 2019, diminuiu 4,2% (-15,7% em Maio), justificado pela menor captura de peixes marinhos, nomeadamente atuns e sardinha, divulga o Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Agosto de 2019.
Às 11.714 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 28.514 mil euros, valor que representou um decréscimo de 5,3% (-5,6% em Maio).
Na Região Autónoma dos Açores foram capturadas 539 toneladas de pescado, ou seja, um decréscimo de 75,2% (-50,8% em Maio), resultante sobretudo de uma menor captura de atuns.
Na Região Autónoma da Madeira as 1.620 toneladas capturadas representaram um aumento de 86,5% (+47,9% em Maio), devido principalmente à maior captura de atuns.
Peixes marinhos
Já o volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 10.166 toneladas e teve uma diminuição de 6,9% (-18,7% em Maio).
Para esta situação, dizem os técnicos do INE, contribuiu o menor volume de captura de atuns (-35,6%), com 1.420 toneladas e de sardinha (-7,2%), com 2.749 toneladas capturadas ao abrigo do despacho n.º 4859-A/2019 de 14 de Maio de 2019, que autorizou a captura desta espécie no continente pela frota do cerco, estabelecendo um limite de descarga, no período de 3 de Junho a 31 de Julho de 2019.
Pelo contrário, registaram-se maiores capturas de cavala (+14,9%), com 2.167 toneladas, carapau (+10,0%), com 1.947 toneladas, peixe-espada (+10,1%), com 440 toneladas e pescadas (+11,5%), com 170 toneladas capturadas.
O volume de crustáceos (166 toneladas) teve um decréscimo de 0,3% (-9,8% em maio), devido principalmente ao menor volume de camarão, lagostim e perceve. Pelo contrário, as 1.377 toneladas de moluscos representaram um aumento de 21,2% (+8,4% em Maio), sendo de destacar uma maior captura de berbigão, polvo e choco.
Agricultura e Mar Actual